O governo dos Estados Unidos ofereceu "qualquer apoio que se faça necessário" ao Rio de Janeiro após a megaoperação policial que resultou na morte de policiais e de dezenas de civis nos complexos da Penha e do Alemão.
A manifestação de solidariedade foi feita por meio de uma carta da Drug Enforcement Administration (DEA), a agência americana de combate às drogas, assinada por James Sparks, chefe da Divisão de Repressão às Drogas no Consulado dos EUA no Rio. A carta foi endereçada ao secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos.
No comunicado, o representante da DEA manifestou solidariedade ao estado fluminense. “Neste momento de luto, reiteramos nosso respeito e admiração pelo trabalho incansável das forças de segurança do Estado e colocamo-nos à disposição para qualquer apoio que se faça necessário”, afirma o texto.
Em resposta à oferta, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, divulgou uma nota de esclarecimento. O secretário afirmou que o contato com a agência americana faz parte da rotina de diálogo das forças de segurança do estado com outros países no combate ao crime organizado e ao tráfico internacional.
Santos ressaltou, no entanto, que o apoio dos EUA não representa "qualquer permissão para ações do governo americano em solo brasileiro". O secretário completou que a legislação nacional proíbe este tipo de atuação por forças estrangeiras. A megaoperação, que tinha como alvo facções criminosas, gerou ampla repercussão nacional e internacional, reacendendo o debate sobre segurança pública e o combate ao crime organizado no estado.
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