Após o polêmico sumiço do atacante Rogério, o Náutico viu aparecer, enfim, uma boa notícia no período pós-Carnaval. A liminar obtida pelo jogador, que o deixava livre de obrigações com o Timbu foi cassada ontem (veja aqui). Assim, era esperado que o atleta retornasse aos treinamentos nesta manhã. E tanto colegas de equipe como direção afirmaram que o receberiam de ‘braços abertos’.
Chegou a hora da reapresentação e nada de Rogério nos Aflitos. Incomunicável, especulou-se que o atleta estaria em São Paulo. Companheiro de time lamentaram a ausência do atacante. Justificaram-se dizendo que o jovem revelado no Porto teria sido ‘mal orientado’ e que se tratava de um ‘garoto’. Desculpas à parte, a verdade é que Rogério não deu sinal de vida.
Um diretor do clube, que preferiu não se identificar, afirmou que ainda há muitas indefinições acerca do ‘caso Rogério’. Não se sabe ainda se, em caso de retorno do jogador, o atleta voltaria ganhando o mesmo salário ou se receberia um aumento ou, ainda, se seria emprestado ou negociado. Assim, a direção alvirrubra já se mostra preparada.
A cúpula Timbu acredita que o advogado do jogador recorra da decisão. E que a pendenga jurídica se arraste por mais alguns dias. O caso lembra até o de Jorge Henrique, em 2004, que deixou o clube alegando não recolhimento do FGTS e acabou voltando por ordem judicial. O final da história não foi bom para o clube, que acabou perdendo o jogador para o Atlético-PR. Ganhou o dinheiro da multa, é verdade. Mas perdeu uma promessa que parecia valer bem mais.
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