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quarta-feira, 20 de março de 2013

Eduardo: Dilma não pode cantar vitória antes da hora



O bom desempenho demonstrado pela presidente Dilma Rousseff (PT) na pesquisa divulgada pelo Ibope/CNI, com altas aprovações de governo e pessoal, não seriam suficientes para que a petista cante vitória já de agora. Essa é avaliação sugerida pelo governador Eduardo Campos, que tem o nome citado como provável concorrente da chefe do Executivo nacional. Uma boa mostra disso é o fato de o gestor comparar os últimos resultados eleitorais, incluindo a própria vitória de seu afilhado político, Geraldo Julio (PSB), no Recife. “A pesquisa demonstra é o que ela sempre demonstrou. Desde o ano passado que os números são esses, não se alteraram. Se vai haver espaço ou não no debate eleitoral de 2014, só vamos saber quando 2014 chegar, porque as circunstâncias, de 2014, não estão dadas ainda”, afirmou Eduardo Campos, completando:
“Vocês viram em outras eleições previsões sendo feitas, às vezes contra. Vi gente dizendo em 2005 que Lula jamais se reelegeria presidente  e chegou 2006 e Lula se reelegeu.  Vi muita gente dizer que o resultado de 2010 não levaria Dilma, muita gente chamou a presidente de inelegível, que não tinha a menor condição de se eleger e, quando chegou a eleição de 2010, ela ganhou. Eu vi aqui no Recife muita gente escrever uma coisa em meados de 2012 e, quando foi 90 dias depois, quando começou a campanha, dá um resultado completamente diferente do que tava escrito”, rememorou.
Por conta desse histórico eleitoral, Eduardo afirmou que é preciso a presidente Dilma e seus aliados terem calma e esperar a construção dos cenários que realmente definirão o próximo pleito. “A história das eleições nos indica que nesses casos é bom a gente ter tranquilidade para esperar as circunstâncias serem colocadas, para ninguém cantar vitória antes da hora e ninguém chorar a derrota antes da hora”, sacramentou Eduardo Campos.
O governador Eduardo Campos afirmou que a eleição só se define quando a população começa a se envolver com o debate eleitoral. “Quando é que o povo entra em campo na eleição? Cada vez mais junto da eleição, quando faltam 120 dias, 90 dias aí é que a população se envolve no tema eleição e começa a se posicionar. Vi isso em várias oportunidades fazer um diferencial sobre esse tipo de avaliação quando ele se da com antecedência tão grande”, provocou.

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