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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Eduardo voltará a atacar fragilidades de Dilma


(AG) – O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), visto como um obstáculo pelos setores do governo e do PT à reeleição da presidente Dilma Rousseff, terá, a partir de quinta-feira e nos dias 13,16 e 18, sua imagem e fala bombardeadas em horário nobre nas TVs e rádios de lares do Brasil inteiro como alternativa real ao Planalto em 2014. Serão 10 inserções de 30 segundos diárias, no horário reservado ao PSB, onde o aliado repisa o slogan “é possível fazer mais”, e mostra, de forma contundente, fragilidades do governo Dilma nas áreas estratégicas como educação, segurança e infraestrutura.

Eduardo Campos bota o dedo em feridas. Desmonta o mito da presidente boa gestora, que depende do ex-presidente Lula para decidir os rumos do governo e, principalmente, sua falta de capacidade de dialogar com os aliados. Além dessas inserções, que somarão cinco minutos de aparição diárias, ele deverá ser a estrela do programa semestral do PSB, de 10 minutos, que será veiculado no dia 25 de abril.

Ele deixou para o último programa as críticas mais pesadas à condução econômica do governo Dilma. Dá o troco, por exemplo, na questão da disputa pela federalização do Porto de Suape, através da medida provisória (MP) 595, que ele diz estar sendo imposta aos governadores sem negociação e diálogo.

“Quem governa precisa saber decidir, mas não pode ser o dono da verdade. Como aliado do governo, temos o dever de propor, participar, apoiar, criticar até quando necessário, mas sempre com um objetivo: de fazer o país avançar. A hora é de resgatar a confiança na nossa economia e ter foco no consumo, mas principalmente na produção. A hora é de fazer o Brasil crescer e ganhar 2013”, dirá Eduardo Campos, que trava duro embate com o governo contra a MP do marco regulatório dos Portos.

Em outra inserção, o governador de Pernambuco é apresentado como o de melhor avaliação no país – 93% de aprovação entre os pernambucanos. O locutor, com imagens sobre o tema, aborda problemas de infraestrutura do governo Dilma. Diz que o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, mas falta infraestrutura para estocar e transportar a produção. E critica o uso de termelétricas para fugir dos apagões e resolver um problema de falta de investimentos em geração de energia. “Temos a matriz energética mais limpa do planeta, mas gastamos R$ 400 milhões por mês para manter termoelétricas poluidoras”, diz.

É a deixa para Eduardo Campos aparecer mostrando que, como aliado, ajudou muito o governo em suas conquistas, mas que é preciso fazer mais. “Temos um país que nos estimula, pelas conquistas e vitórias que ajudamos a construir. Mas dentro dele tem um país que nos pede para fazer muito mais.”

Em todas as falas Eduardo Campos diz que o PSB está mostrando que dá para usar melhor o dinheiro público, que é possível fazer mais, planejando com a participação do povo, usando modernas ferramentas de gestão, dando um passo adiante. “O partido socialista brasileiro tem o governador mais bem avaliado do Brasil: 93% dos pernambucanos aprovam o seu governo, porque tem participação popular, planejamento, metas, controle de gestão e, principalmente, resultado. Isto é Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Isto é PSB”, diz o locutor dos programas.

Os filmetes foram apresentado pelo secretário geral do PSB, Carlos Siqueira, que disse ser “inconcebível” e “inaceitável” a suposta espionagem da Abin em reuniões do governador Eduardo Campos com sindicalistas do Porto de Suape.
“Essa coisa de espionagem cheira muito mal”, disse Siqueira, declarando, entretanto, que o PSB e Eduardo Campos estão preparados para eventuais ataques caso se confirme sua candidatura a presidente em 2014.

“Ninguém pode entrar num projeto desses sem se preparar. Tem que saber que você pode receber crítica, elogios. É um embate. Num embate muitas coisas podem acontecer e devemos estar preparados para responder á altura. E repudiar totalmente essa coisa de espionagem, de utilização da máquina do estado contra possíveis adversários. Porque isso é absolutamente inaceitável”, disse Carlos Siqueira.

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