O recuo do governo estadual na polêmica concessão da BR-232 tem motivo político, ligado às eleições de 2014. Na leitura da base aliada do governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), é preciso alongar prazos e reduzir a marcha do projeto para evitar que as distorções e problemas na condução do processo, em Pernambuco, eventualmente contaminem a imagem do socialista. As críticas sobre a 232 envolvem falta de transparência, ausência de competição efetiva e contradições em um contrato de até R$ 2,643 bilhões.
Uma das polêmicas é a falta de debate prévio sobre um projeto inédito no Brasil, a primeira “privatização sem pedágio” do País. Ao contrário do que parece, esse tipo de contrato não é de graça: Portugal, famoso por adotar esse modelo, abandonou a ideia por causa do custo alto.
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