No mesmo dia em que o governo da presidente Dilma registrou uma baixa de 7% na sua avaliação popular (pesquisa CNI/Ibope), as ações de empresas estatais, entre elas a Petrobras, dispararam na Ibovespa. Seria uma relação de causa e efeito? Para o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB), sim. Satisfeitos com os dois resultados, o tucano levou o caso para a tribuna da Casa Alta.
Será que esse governo se fragilizou de tal forma que basta um prenúncio, mesmo distante, ou uma leve perspectiva de que não continuarão no poder para que a sociedade reaja, o mercado reaja, e as empresas se recuperem o seu patrimônio ou pelo menos parte dele?”, questionou o tucano mineiro.
As ações da Eletrobras subiram 9% e Petrobras, envolvida no “escândalo Pesadena”, 6,8%. No fim do dia, a Ibovespa subiu 3% e superou os 49 mil pontos.
Na tribuna, Aécio afirmou que a sequência de perdas nos valores das ações da Petrobras nos últimos anos se deve ao uso político da empresa, que já foi considerada uma das maiores do mundo. “A crise na Petrobras revela a perda de algo essencial na gestão pública: a meritocracia para ocupar cargos públicos”, bateu.
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