A presidente Dilma Rousseff e o seu governo têm índices de aceitação popular melhores do que os governantes anteriores, mas o povo não esquece o ex-presidente Lula. Ninguém se assuste se o candidato em 2014 for este ex-sindicalista que nunca leu um livro.
Dilma tem o mérito de manter o país sem crise, em clima de relativa euforia e com elevado poder de consumo, apesar de cercado por dados econômicos preocupantes. O desemprego, de apenas 5,8%, humilha nações como Espanha, França e até Estados Unidos, sendo incompreensível para os “estadistas” do Primeiro Mundo.
Mas por que o povo não esquece Lula, se está tudo aparentemente tão bom? Porque o povo é emocional. Esta é uma das razões de sucesso do jogador Neymar, que é fisicamente horrível, mas transformou-se em referência de moda e de marketing, em nível bem superior ao seu desempenho nos campos.
Dilma é como Fred, do Fluminense, o mais bem sucedido atacante do futebol brasileiro atual, que não comemora gols, nem faz cortes de cabelo diferentes – e, por isso, não é ídolo.
No caso do Lula, as coisas ainda são mais complicadas, pois diversas áreas do país acostumaram-se à sua capacidade de negociação, com aparente carinho e um imenso saco para ouvir esses ou aqueles. Dilma, não! Ela imaginou que conseguiria fazer um governo administrativo, pelos ótimos resultados oferecidos ao povo, mas os eleitores querem muito mais. Querem um Neymar.
Na verdade, é imperdoável que a presidente Dilma tenha imposto um projeto de reforma dos portos por Medida Provisória, quando o certo seria por projeto de lei. Por outro lado, ela lavou as mãos na reforma do ICMS, imposto que gera a guerra fiscal entre os estados. Sem sua participação, esse assunto não evolui – retardando o progresso do país.
E assim por diante. O povo é influenciado pelos políticos na avaliação dos governos. E percebe que a presidente é durona, inflexível, incapaz de engolir sapos e sorrir.
Por isso, não foi surpresa quando vi pesquisa do Instituto Dados, realizada entre três mil eleitores, neste mês de maio, no Distrito Federal, quando 13,4% dos entrevistados disseram que votam em Lula para presidente nas eleições de 2014. Como, se ele nem é candidato? Mesmo assim, boa parte do pessoal sonha com a volta de Lula. Dilma, reconhecida como a provável candidata do PT, aparece na pesquisa pouco acima, com 19,3%.
Para completar os resultados, Marina Silva obteve 10,8%; Aécio Neves, 7,6%; Serra, 1,5%; e Eduardo Campos, 1,2%.
Brasília é considerada pelos institutos de pesquisa como cidade-teste. Resultados obtidos aqui costumam se expandir pelo Brasil dentro de algumas semanas. Assim, não se assuste se crescer o movimento “volta Lula!”
Dilma tem o mérito de manter o país sem crise, em clima de relativa euforia e com elevado poder de consumo, apesar de cercado por dados econômicos preocupantes. O desemprego, de apenas 5,8%, humilha nações como Espanha, França e até Estados Unidos, sendo incompreensível para os “estadistas” do Primeiro Mundo.
Mas por que o povo não esquece Lula, se está tudo aparentemente tão bom? Porque o povo é emocional. Esta é uma das razões de sucesso do jogador Neymar, que é fisicamente horrível, mas transformou-se em referência de moda e de marketing, em nível bem superior ao seu desempenho nos campos.
Dilma é como Fred, do Fluminense, o mais bem sucedido atacante do futebol brasileiro atual, que não comemora gols, nem faz cortes de cabelo diferentes – e, por isso, não é ídolo.
No caso do Lula, as coisas ainda são mais complicadas, pois diversas áreas do país acostumaram-se à sua capacidade de negociação, com aparente carinho e um imenso saco para ouvir esses ou aqueles. Dilma, não! Ela imaginou que conseguiria fazer um governo administrativo, pelos ótimos resultados oferecidos ao povo, mas os eleitores querem muito mais. Querem um Neymar.
Na verdade, é imperdoável que a presidente Dilma tenha imposto um projeto de reforma dos portos por Medida Provisória, quando o certo seria por projeto de lei. Por outro lado, ela lavou as mãos na reforma do ICMS, imposto que gera a guerra fiscal entre os estados. Sem sua participação, esse assunto não evolui – retardando o progresso do país.
E assim por diante. O povo é influenciado pelos políticos na avaliação dos governos. E percebe que a presidente é durona, inflexível, incapaz de engolir sapos e sorrir.
Por isso, não foi surpresa quando vi pesquisa do Instituto Dados, realizada entre três mil eleitores, neste mês de maio, no Distrito Federal, quando 13,4% dos entrevistados disseram que votam em Lula para presidente nas eleições de 2014. Como, se ele nem é candidato? Mesmo assim, boa parte do pessoal sonha com a volta de Lula. Dilma, reconhecida como a provável candidata do PT, aparece na pesquisa pouco acima, com 19,3%.
Para completar os resultados, Marina Silva obteve 10,8%; Aécio Neves, 7,6%; Serra, 1,5%; e Eduardo Campos, 1,2%.
Brasília é considerada pelos institutos de pesquisa como cidade-teste. Resultados obtidos aqui costumam se expandir pelo Brasil dentro de algumas semanas. Assim, não se assuste se crescer o movimento “volta Lula!”
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