A declaração foi feita hoje no saguão do Mar Hotel, no Recife, antes de um encontro estadual de vereadores do PSB.
Cotado para concorrer à sucessão do atual governador no ano que vem, o vice pernambucano era considerado uma possível ponte entre o PSB e o PDT, cortejado por Eduardo para uma possível aliança nacional na disputa pelo Planalto. 'Minha decisão está tomada. Apenas estou aguardando um momento que não cause nenhum transtorno nos entendimentos da possibilidade de o PDT vir a apoiar a candidatura do governador Eduardo Campos.'
Lyra disse, porém, que 'entende' que a maior probabilidade é de que o PDT apoie a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
A migração do vice-governador é estratégica para que o PSB não perca o comando do Estado quando ele, por determinação da legislação eleitoral, tiver de deixar o cargo em março do ano que vem para a provável disputa presidencial.
A iniciativa partiu do próprio João Lyra e foi bem recebida por Eduardo, que não terá que ceder o cargo para outro partido caso se lance candidato a presidente.
Com informações do Valor.
Escrito por Magno Martins
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