Para alguns membros do partido, posições contrárias no PSB à candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não seriam mais que uma estratégia para que alguns gestores socialistas, como o governador Cid Gomes, recebam mais apoio e atenção da presidente Dilma; esforço contaria até com o ex-governador do Ceará Ciro Gomes e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, tidos como entusiastas da aliança com o governo federal
247 – AS POSIÇÕES CONTRÁRIAS À CANDIDATURA PRESIDENCIAL DO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO, EDUARDO CAMPOS (PSB), DENTRO DA LEGENDA NÃO SÃO MAIS QUE UMA ESTRATÉGIA PARA OS RESPECTIVOS GOVERNADORES – RENATO CASAGRANDE (ESPÍRITO SANTO), CID GOMES (CEARÁ), CAMILO CAPIBARIBE (AMAPÁ) E WILSON MARTINS (PIAUÍ) – RECEBAM MAIS APOIO DO GOVERNO FEDERAL EM SEUS PROJETOS. PELO MENOS NA AVALIAÇÃO DE ALGUNS INTEGRANTES DO PARTIDO. NOS BASTIDORES, COMENTA-SE QUE O SOCIALISTA CIRO GOMES, POR EXEMPLO, TERIA SE COLOCADO À DISPOSIÇÃO DE CAMPOS PARA SER O INTERLOCUTOR DO GESTOR. O CASO DO CORRELIGIONÁRIO E MINISTRO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL, FERNANDO BEZERRA COELHO (PSB-PE), TAMBÉM ESTARIA DENTRO DESTA ESTRATÉGIA, TUDO COMBINADO COM O GESTOR PERNAMBUCANO.
O ministro FBC tem se manifestado contra a candidatura de Campos ao Palácio do Planalto em 2014 e já deixou claro que defende a aliança do PSB com o PT da presidente Dilma Rousseff. Isso porque FBC, que sonha em disputar o Governo de Pernambuco, teria o apoio do PT para disputar o Executivo estadual.
No entanto, o próprio Partido dos Trabalhadores não apoiou o socialista, em 2002, para a comandar o Palácio do Campo das Princesas. Um ano antes, as informações deram contra de o ex-presidente Lula teria até se comprometido em apoiar o ministro. Dessa forma, o PT teria frustrado o socialista e, portanto, não faria sentido FBC deixar a sua legenda para integrar a legenda petista.
As estratégias do PSB seria uma forma de não desgastar a relação do partido com o PT até que o gestor pernambucano manifeste, publicamente, o seu rumo na eleição presidencial 2014. Mas, por parte do PT, o apoio aos socialistas seria uma forma de brecar os planos de Campos.
Conforme alguns integrantes do PSB, a presidente Dilma fará o que puder para apoiar os governadores da legenda e um reflexo disso estaria no posicionamento da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, numa reunião com membros do PT para discutir as articulações políticas da legenda. A dirigente teria dito que o PMDB não é um partido "programático", mostrando-se mais preocupada em manter a aliança com o PSB, um recado que teria tido o aval do ex-presidente Lula.
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