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sábado, 24 de agosto de 2013

"Isso aqui não é movimento social, isso é bandidagem"

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A declaração do secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, deixa clara a posição do Governo do Estado após o quebra-quebra promovido por manifestantes que exigiam a implantação do passe livre na capital pernambucana; a ordem agora é que o Batalhão de Choque acompanhe os atos desde o início da concentração; bolsas e mochilas serão revistadas e o uso de máscaras e escudos serão coibidos; a manifestação desta quarta-feira teve como saldo o incêndio de ônibus e veículos, além de danos ao patrimônio público e privado

 - DEPOIS DO QUEBRA-QUEBRA REGISTRADO NO RECIFE, NESTA ÚLTIMA QUARTA-FEIRA (21), DURANTE MANIFESTAÇÃO PROMOVIDA PELA FRENTE DE LUTA PELO TRANSPORTE PÚBLICO, QUE EXIGIA A IMPLANTAÇÃO DO PASSE LIVRE E A ABERTURA DE UMA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO PARA APURAR IRREGULARIDADES NO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO DA CAPITAL, O GOVERNO DO ESTADO AFIRMOU QUE IRÁ ENDURECER AS AÇÕES NO SENTIDO DE EVITAR DISTÚRBIOS. ISSO AQUI NÃO É MOVIMENTO SOCIAL, É BANDIDAGEM”, DISSE O SECRETÁRIO DE DEFESA SOCIAL, WILSON DAMÁZIO, EM REFERÊNCIA AOS ATOS DE VANDALISMO E DEPREDAÇÕES QUE RESULTARAM EM DANOS AO PATRIMÔNIO E VEÍCULOS INCENDIADOS. ENTRE AS MEDIDAS QUE SERÃO ADOTADAS, ESTÁ O ACOMPANHAMENTO PERMANENTE DOS MANIFESTANTES, DESDE O MOMENTO DA CONCENTRAÇÃO, PELO BATALHÃO DE CHOQUE, A REVISTA DE BOLSAS E MOCHILAS, ALÉM DA PROIBIÇÃO DO USO DE MÁSCARAS OU ESCUDOS PELOS ATIVISTAS.

"Desde o início dos protestos, a polícia foi orientada para proteger as pessoas que participavam pacificamente dessas manifestações. Mas ontem o movimento mudou de rumo, extrapolou todos os limites. Não podemos ficar passivos", afirmou Damázio. Segundo o secretário, como Pernambuco se destacava pela forma ordeira durante as mobilizações, o Batalhão de Choque não foi acionado para acompanhar o ato desta semana. Segundo ele, a tropa só foi acionada quando o quebra-quebra já estava acontecendo. Agora, todo o protocolo de atuação será revisto. "O artigo 5º da Constituição garante as manifestações nas ruas, mas não permite que as pessoas escondam a sua identidade", justificou o secretário quando indagado sobre a iniciativa de não mais se permitir o uso de máscaras ou capacetes durante os protestos.
Damázio confirmou, ainda, a participação de integrantes ligados ao grupo Black Bloc, que estariam treinando os ativistas recifenses para atuarem de forma mais radical, além de fazerem uso de táticas e recursos violentos para enfrentar a polícia. “Estamos em contato com as polícias de outros estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, para identificar essas pessoas. Não podemos adiantar nenhuma informação para não prejudicar as investigações”, observou.
De acordo com o chefe da Polícia Civil, Oswaldo Moraes, as investigações para identificar os envolvidos nos atos de vandalismo já estão em curso. “Já identificamos algumas pessoas, mas contamos com a ajuda da população para que todos sejam punidos. Foram mais de 14 crimes cometidos, entre eles o de provocar incêndio colocando em risco a vida de outras pessoas, o que pode resultar em seis anos de prisão”, explicou Moraes.
O confronto entre manifestantes e policiais resultou no incêndio de um ônibus e de uma motocicleta da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). Também foram depredadas janelas e vidraças da Câmara de Vereadores, do Cinema São Luiz e de vários estabelecimentos comerciais. Uma estação de aluguel de bicicletas também foi completamente destruída pelos vândalos.

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