O crescimento populacional de 70% em três anos fez com que o prefeito de Paranaíta, a 849 km a oeste de Cuiabá, Antônio Domingo Rufatto (PMDB), decretasse situação de emergência no município.
De 10.684, conforme dados do Censo do IBGE de 2010, o número de habitantes subiu para mais de 17 mil até 2012, após o início das obras de construção da Usina Hidrelétrica Teles Pires, no Rio Teles Pires, entre o município mato-grossense e Jacareacanga, no Pará. Esse aumento da população acarretou problemas em algumas áreas, principalmente saúde e habitação.
O G1 entrou em contato com a usina, em Paranaíta, mas a secretária alegou que ninguém estava disponível para comentar o assunto.
A portaria decretando situação de emergência no município foi publicada no Diário Oficial do Estado, que circulou na quarta-feira (27). A secretária de Administração de Paranaíta, Andréia Reis, citou como exemplo o valor dos aluguéis que dobrou após a 'superpopulação' devido à procura.
"Antes, o aluguel de uma casa não ultrapassava R$ 300 e hoje não se encontra mais casas para alugar por menos de R$ 800. Isso aumentou a procura dos moradores que já viviam no município por casas populares", explicou. Em 2009, a lista de famílias à espera de casas populares tinha 47 interessados e agora, em 2013, conta com 631 famílias cadastradas.
Outro problema é em relação à demanda de saúde pública, já que a estrutura continua a mesma de antes, assim como os recursos repassados ao município. "O município continua recebendo os repasses como se tivesse 10 mil habitantes e tem arcado com o custeio de serviços para mais de 17 mil", declarou a secretária.
A prefeitura alega, na portaria em que decretou a situação de emergência, que houve aumento significativo no que se refere aos serviços realizados na Atenção Básica do município e citou, por exemplo, o aumento de 16% no número de famílias cadastradas pela Estratégia de Saúde da Família; aumento de 13,6% de pessoas cadastradas; aumento de 20% no número de consultas médicas; aumento em todos os procedimentos realizados, destacando-se o aumento de mais de 100% na administração de medicamentos e curativos.
Com informações do G1
O G1 entrou em contato com a usina, em Paranaíta, mas a secretária alegou que ninguém estava disponível para comentar o assunto.
A portaria decretando situação de emergência no município foi publicada no Diário Oficial do Estado, que circulou na quarta-feira (27). A secretária de Administração de Paranaíta, Andréia Reis, citou como exemplo o valor dos aluguéis que dobrou após a 'superpopulação' devido à procura.
"Antes, o aluguel de uma casa não ultrapassava R$ 300 e hoje não se encontra mais casas para alugar por menos de R$ 800. Isso aumentou a procura dos moradores que já viviam no município por casas populares", explicou. Em 2009, a lista de famílias à espera de casas populares tinha 47 interessados e agora, em 2013, conta com 631 famílias cadastradas.
Outro problema é em relação à demanda de saúde pública, já que a estrutura continua a mesma de antes, assim como os recursos repassados ao município. "O município continua recebendo os repasses como se tivesse 10 mil habitantes e tem arcado com o custeio de serviços para mais de 17 mil", declarou a secretária.
A prefeitura alega, na portaria em que decretou a situação de emergência, que houve aumento significativo no que se refere aos serviços realizados na Atenção Básica do município e citou, por exemplo, o aumento de 16% no número de famílias cadastradas pela Estratégia de Saúde da Família; aumento de 13,6% de pessoas cadastradas; aumento de 20% no número de consultas médicas; aumento em todos os procedimentos realizados, destacando-se o aumento de mais de 100% na administração de medicamentos e curativos.
Com informações do G1
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