Em meio ao sermão de Dom Magnus, bispo da Diocese de Salgueiro, na Missa do Vaqueiro, ontem, no Parque das Lages, em Serrita, a 550 km do Recife, um assunto corria solto e atraia muito mais a atenção dos políticos presentes: as próximas pesquisas na corrida estadual. O Ibope, contratado pela TV-Globo, traz quarta ou quinta o seu primeiro levantamento.
No fim de semana, provavelmente no sábado, o JC publica números do Instituto Maurício Nassau. É evidente que ambos os levantamentos trarão novidades em relação ao Opinião, porque o campo está muito mais atualizado.
E a medida que a campanha avança e o tempo passa os cenários vão se alterando, criando a possibilidade de sinalizar para uma tendência do eleitor. Mudança para valer, entretanto, se vier a ocorrer, somente se observará a partir do final de agosto, quando já teremos praticamente 15 dias de propaganda eleitoral no rádio e na televisão.
As próximas pesquisas, embora sejam importantes, mostrarão apenas uma radiografia do momento eleitoral, sem impactos. O grande impacto se dá quando o eleitor se ligar no processo eleitoral.
Queira ou não, o eleitor brasileiro – e o pernambucano não foge à regra – ainda está assimilando a grande frustração pela perda da Copa do Mundo, quando o Brasil levou uma sova da Alemanha que entrou para à história.
É a propaganda na tevê que fará esta mudança, não o guia eleitoral em sim, mas a influência das inserções de 30 segundos no horário nobre e ao longo do dia em toda programação das mais variadas emissoras abertas.
Blog do Magno Martins
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