Na tarde desta quinta-feira (28), a reunião da Câmara de vereadores de Santa Cruz do Capibaribe teve um clima quente, que se deu em relação ao projeto o polêmico, que pede o parcelamento do débito, superior a R$ 1,7 milhão, da prefeitura com o Santa Cruz Prev.
A polêmica começou já no início da sessão, quando os vereadores Luciano Bezerra (REDE) e Fernando Aragão (PTB) fizeram o pedido de vistas ao projeto, sendo que este fora aceito pelo presidente da Casa, o vereador Afrânio Marques (PDT).
Com o pedido conjunto, se achava que o projeto não mais seria levado a votação porque, de acordo com o regimento, um Projeto de Lei só pode ter dois pedidos de vistas e para que este fosse votado, teria que ser devolvido à mesa diretora da casa. A devolução fazia parte dos planos de Luciano, mas não de Fernando Aragão.
Pouco tempo depois, vereadores da bancada situacionista questionaram o momento em que o pedido de vistas foi feito que, segundo eles, não foi realizado no momento permitido, segundo o regimento.
Dado andamento a sessão, foram anulados os pedidos de vistas de Fernando e Luciano, sendo que, em seguida, novos pedidos de vistas foram feitos, desta vez pelos situacionistas Junior Gomes (PSB) e Klemerson Pipoca e pelo oposicionista Fernando Aragão.
Iniciados novos debates, o presidente da Casa, Afrânio Marques, afirmou que os dois novos pedidos de vista foram feitos primeiramente pelos dois situacionistas e não por Fernando. O fato revoltou o vereador, que alegou ter feito o pedido de vistas antes do vereador Pipoca.
Como os dois optaram pela devolução do projeto a mesa, a sessão seguiu com seus preparativos para a primeira discussão votação. Foi a partir daí que, revoltados e alegando a realização de mais uma manobra por parte dos situacionistas, toda a bancada de Oposição se retirou do plenário.
Ao sair do local, os parlamentares se dirigiram até a Promotoria Pública do município, porém a mesma já estava fechada.
A sessão seguiu normalmente apenas com a presença da bancada de situação e o projeto do Poder Executivo, que pede a autorização do parcelamento em 48 meses, foi aprovado em duas votações por unanimidade pelos vereadores presentes.
Blog do Ney Lima
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