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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Caso Flânio Macedo completa 13 anos; um dos condenados é visto curtindo festa de São João em Caruaru


Nesta terça-feira, 1º de julho de 2025, completa 13 anos do desaparecimento de Flânio da Silva Macedo, de apenas 9 anos de idade, vítima de um dos crimes mais brutais e revoltantes já registrados no Agreste de Pernambuco. O menino desapareceu no dia 1º de julho de 2012 e foi encontrado 11 dias depois, já em avançado estado de putrefação, em um matagal no Sítio Camarinhas, próximo ao distrito de São Domingos, no município de Brejo da Madre de Deus.


Apesar da pouca idade, Flânio trabalhava carregando fretes na feira de frutas que, à época, funcionava na Avenida Padre Zuzinha, no centro de Santa Cruz do Capibaribe. Segundo informações da Polícia Civil, o garoto foi atraído para levar um frete para um homem identificado como Genival Rafael da Costa, conhecido como “Pai Véio“, de 62 anos. Após o serviço, Genival ofereceu uma carona ao menino em uma bicicleta.

Com o apoio da esposa, Maria Edileuza Silva, vulgo “Filó“, de 50 anos, o garoto foi levado até um local isolado, onde seria sacrificado em um ritual satânico. Também participaram do crime Edinaldo Justo dos Santos, conhecido como “Pai Nal“, de 33 anos, e Edilson da Costa Silva, o “Pai Denis“, de 31.


De acordo com as investigações, Flânio sofreu violência sexual por aproximadamente 20 minutos, ainda com vida. Em seguida, os criminosos retiraram o sangue da criança e a decapitaram usando um torniquete, feito com um pano, que foi apertado até a cabeça se desprender do corpo.


O desaparecimento mobilizou autoridades, imprensa e a população. A família espalhou cartazes em São Domingos e Santa Cruz do Capibaribe, buscando pistas do paradeiro do menino. Quando o corpo foi encontrado e confirmada a motivação ritualística do crime, o caso gerou revolta geral. A prisão dos acusados quase resultou em linchamento popular em frente à Delegacia de Homicídios do distrito de São Domingos.

O caso ganhou repercussão nacional, sendo destaque no programa Cidade Alerta, da TV Record, apresentado pelo jornalista Marcelo Rezende.

Julgamento e condenações

Após quase uma década de espera, o julgamento aconteceu em fevereiro de 2020, no Fórum Thomaz de Aquino, no bairro Santo Antônio, centro do Recife. Todos os quatro acusados foram condenados:Pai Véio, Pai Nal e Pai Denis foram condenados a 29 anos de reclusão cada, sendo 20 anos pelo crime de homicídio qualificado e 9 anos por estupro de vulnerável.

Filó, por ter confessado o crime, teve a pena reduzida em 3 anos e foi condenada a 26 anos de prisão.





Indignação nas redes: Pai Nal visto em festa de São João

Apesar da condenação, o nome de Pai Nal voltou a circular nas redes sociais recentemente. Populares afirmaram ter reconhecido Edinaldo Justo dos Santos usando tornozeleira eletrônica e curtindo uma festa de São João em Caruaru, no Agreste do Estado.


Até o momento, as autoridades não se pronunciaram oficialmente sobre o regime atual de cumprimento da pena de Pai Nal, nem confirmaram se houve permissão judicial para ele frequentar eventos públicos.

Blog Santa Cruz Online

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