A forma repentina como o anúncio da redução da tarifa de energia elétrica feito pela presidente Dilma Rousseff (PT) foi visto, por alguns socialistas que marcaram presença, ontem, no Baile Municipal do Recife, como um exemplo da ansiedade da petista em construir uma provável liga com a população mais carente. Em reserva, um importante membro do PSB afirmou que a chefe do Executivo nacional se afobou, quando quis ir antecipar uma medida positiva e depois se viu forçada a anunciar uma decisão impopular: o aumento do preço dos combustíveis.
“Como é que ela anuncia uma coisa boa e depois uma ruim? Como eu dou uma notícia boa e depois falo mal de fulano? Vocês (Imprensa) são vão escrever sobre a coisa ruim. Ela, com boa vontade, quis criar uma liga com os mais pobres e se apressou”, analisou o socialista, destacando, na sequência: “Você vê que ela é uma pessoa boa, bem intencionada. Mas parece isolada ou mal assessorada por quem está perto”.
Esse pensamento do socialista foi endossado por outro correligionário seu, que também preferiu manter a reserva. “A presidente não tem acertado em questões pontuais ou, pelo menos, destaca demais ações que não têm a repercussão esperada, como no caso do pacote anunciado aos prefeitos. Foi algo que não era nada do esperado”, observou.
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