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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Próximo destino: ladeira abaixo



O ruído na comunicação entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e os “donos” do Congresso Nacional – senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – anda tirando o sono dos marqueteiros listados para trabalhar na campanha de reeleição da petista. Competentes, em sua grande maioria, os publicitários e cientistas políticos estão com os dias contados caso a assessoria da presidente continue a insistir na criação de polêmicas entre o Executivo e o Legislativo.

A bola da vez – ou o problema da vez - ganhou o nome de “PEC do Orçamento Impositivo”. Henrique Alves bradou em alto e bom tom que não quer conversa e que, no que depender dos seus esforços, irá aprovar a proposta que obriga o Governo Federal a pagar todas as emendas parlamentares previstas no ano. A obstinação do peemedebista é bem fundamentada: hoje, apenas os congressistas mais subservientes têm suas emendas liberadas.

O Palácio do Planalto, de olho na rebeldia dos aliados, move mundos e fundos para ganhar tempo e, assim, negociar a não aprovação da proposta. Claro, uma vez aprovado, o orçamento impositivo cercearia o “é dando que se recebe” que serve de combustível para a manutenção da corrupção, uma vez que apenas interesses pessoais mantêm-se preservados.

O desfecho desse episódio – que de tanto que foi adiado poderia ser facilmente promovido à categoria de novela – já tem data marcada: terça-feira (13). Após ser pressionado por uma banda e obrigado a ouvir as lamentações de outra, Henrique Alves declarou que sonha com a construção de um consenso para assim obter uma votação unânime.

Pois é, foi-se o tempo que a presidente Dilma Rousseff precisava se preocupar com os golpes da oposição. Hoje, o ataque, vem do seu próprio quintal, dos “aliados” que ela própria escolheu para chamar de seus.

fonte magno martins 

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