Diario de Pernambuco.
O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP), condenado no processo do mensalão, não compareceu novamente à clínica Armando Q. Monteiro, em Garanhuns, no Agreste do Estado, para trabalhar como médico radiologista. Ele poderia ter começado a atuar na unidade de saúde depois que recebeu, na última terça-feira (28), o benefício da 1ª Vara de Execuções Penais, mas segundo familiares, o ex-parlamentar decidiu não comparecer à clínica para “evitar exposição”.
A assessoria do Centro de Ressocialização do Agreste, em Canhotinho, onde Pedro Corrêa cumpre pena, disse que todos os procedimentos necessários para a saída do ex-deputado foram tomados, inclusive a colocação da tornozeleira eletrônica exigida pela justiça, mas que a escolha de não comparecer ao trabalho externo partiu do próprio reeducando.
Condenado a sete anos e dois meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Pedro Corrêa não exerce a profissão médica desde a década de 1970, quando ingressou na vida pública. Caso decida cumprir a jornada de trabalho de oito horas na clínica citada, o ex-parlamentar irá receber cerca de R$ 2,5 mil mensais.
Além do benefício do trabalho externo, Pedro Corrêa conquistou o direito de visitar a família 35 dias por ano.
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