O prefeito do Brejo da Madre de Deus, Dr. Edson de Souza, participou por telefone na manhã desta sexta-feira (22) do programa Rádio Debate, veiculado pela Rádio Polo FM. O gestor tomou posse na última quarta-feira (20), depois de um ano e três meses afastado do cargo. Dr. Edson e a vice-prefeita Clarice Corrêa conseguiram uma decisão monocrática do ministro João Otávio de Noronha, do Tribunal Superior Eleitoral, favorável ao retorno.
Durante a entrevista o atual gestor comentou sobre o seu sentimento em relação ao período em que o mesmo ficou afastado do cargo, além do seu retorno.
“É um sentimento de justiça, pois fomos foi injustiçados e com essa decisão a gente fica um pouco mais tranquilo em saber que a justiça ainda existe em nosso país. Fomos reeleitos em uma eleição lícita, sem problemas nenhum, uma coisa que aconteceu foi enviar os dois ônibus sem propaganda eleitoral nenhuma para Fazenda Nova (distrito do município), para uma festa que acontece há 17 anos e não justificava absolutamente cassar o mandato e ficar inelegível por oito anos, foi uma violência tremenda que aconteceu conosco e com Brejo da Madre de Deus. E com isso atrasou o nosso município, ficamos um ano e quase quatro meses em uma administração que era, mas não era, com a incompetência de quem ficou por conta”, frisou.
Dr. Edson citou os bastidores em relação ao julgamento de sua cassação e da decisão judicial do Brejo da Madre de Deus.
“Quando chegou ao Recife, já existiu problema na votação tinha, pois existiam cinco desembargadores. Três contra e dois a favor, um pediu vista, onde na realidade no TRE é muito complicado. pois, nesse caso deveria estar presente todos os desembargadores e no meu estava faltando dois desembargadores, e com a presença de todos teríamos muito mais cancha para falar, a gente vê que a injustiça é muito injusta em determinadas situações (…). Tanto o procurador quanto o ministro viram a injustiça que foi feita e corrigiu imediatamente, quando chega aqui no Brejo, a juíza disse que não iria dá posse, por que teria que haver a votação do pleno, quem deu a sentença foi o ministro do TSE, ele tem todo o direito para dar as sentenças, e ela não quis cumprir. No entanto, ela cumpriu depois da liminar que pedimos”, destacou.
O gestor citou as principais providências que irá tomar a frente do município.
“Vamos começar imediatamente os projetos de construção, reforma ampliação que paramos em nossa saída e não foi feito. Agora vamos retomar as construções de PSF, creche, reforma e ampliação de algumas escolas, quadras poliesportivas, reforma do estádio municipal, asfaltamento de ruas, deixamos muitas coisas em andamento e nada foi feito, a gente tem certeza que iremos fazer um governo muito bom”, pontuou.
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