Vaqueiros e criadores de cavalos de todo o país ocupam a Esplanada dos Ministérios – Foto: Agência Senado/Divulgação
Na tarde desta terça-feira (25) seguem os protestos, em Brasília, que lutam para que a vaquejada não seja considerada como uma atividade ilegal.
A polêmica começou quando o Supremo Tribunal Federal derrubou uma lei feita pelo estado do Ceará, que considerava a derrubada do boi como legal e a classificou como atividade que maltrata os animais, ferindo assim, segundo os ministros, a Constituição Federal.
A decisão pode se tornar espelho para todo o país e, temendo isso, cerca de 400 caminhões vindos de vários estados do país, além de milhares de vaqueiros e centenas de cavalos ocupam a Esplanada dos Ministérios desde a madrugada; uma forma de pressionar o Congresso a legalizar a prática.
A favor da manutenção das vaquejadas, assim como a sua legalização e a transformação da mesma como Patrimônio Imaterial, tramitam três projetos (PLS 377/2016, PLS 378/2016 e PLC 24/2016) classificam a atividade como patrimônio cultural brasileiro e uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 50/2016) que assegura sua continuidade, desde que regulamentada em lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.
Já os vaqueiros, de acordo com as informações, se posicionam a favor da criação de fiscalizações e normas mais rígidas, mas desde que a continuidade, classificada por eles como esporte, possa ser continuada.
A alegação dos mesmos é que a vaquejada também é fonte de emprego e renda, sustentando uma cadeia de, segundo eles, de 600 mil empregos.
Blog Ney Lima
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