Nesta quarta-feira 05, o vereador Zuza do Jacú (PT) foi o entrevistado do quadro Papo Reto que acontece todas as quartas dentro do Debate Livre, Zuza falou dentre outros assuntos do comando do PT no município, da gestão do governo Bolsonaro, da ação movida pelo advogado André Tadeu que pede a redução dos salários dos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, sobre a sua ausência na audiência pública sobre a Reforma da Previdência e sobre o futuro do grupo de oposição de Jataúba para as eleições 2020.
Diretório municipal do PT
Zuza disse que o diretório foi montado e o mesmo agora é o novo presidente da sigla no município, o vereador disse que está aguardando as fichas para realizar um ato de filiação e disse que tem conversado com os filiados no município para tentar fortalecer o partido visando às eleições do ano que vem. O vereador lamentou algumas baixas já anunciadas como de Claudenice Batista que disse em entrevista que irá procurar outra sigla, Zuza disse que esperava contar com mesma já que o Conselho Tutelar foi contemplado com um kit contendo geladeira, computadores e um carro 0km através do senador Humberto Costa, mas, ressaltou que respeita a opinião da mesma.
Gestão Bolsonaro
O vereador mais uma vez teceu criticas ao presidente Jair Bolsonaro e disse que o governo do mesmo é confuso, segundo Zuza o presidente está totalmente perdido e não tem prioridades para o país, o vereador citou o fato de o país está respirando a Reforma da Previdência que na opinião do mesmo retira os direitos adquiridos pelos trabalhadores e Bolsonaro chega com outro projeto o da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), segundo Zuza para tirar o foco da previdência, o vereador criticou também o conteúdo do projeto da CNH principalmente no ponto que tira a obrigatoriedade do uso da cadeirinha para crianças.
Ação para a redução de salários
Zuza disse que encarou com naturalidade o pedido de redução dos salários dos vereadores, segundo ele os vereadores nunca receberam o valor de R$7.590 reais, Zuza disse que o salário dos vereadores é de 6 mil como sugere a ação e assim sendo não haverá redução alguma, para o vereador o advogado precisa explicar de onde ele tirou esses valores acima de 7 mil, pois, os vereadores nunca receberam esse valor. Questionado sobre os valores recebidos pelos vereadores Zuza disse que um vereador de fato ganha muito, porém, ressaltou que preferia ganhar um salário mínimo e não ter todas as responsabilidades e pressão que tem um vereador, Zuza concluiu dizendo que nunca fez uma feira com seu salário, e disse que está no segundo mandato e não tem um carro pra andar, segundo ele o salário não dá nem pra atender os anseios da população que o procura.
Ausência na audiência pública
Sobre a ausência na audiência pública sobre a reforma da previdência que ocorreu semana passada no município, Zuza disse que foi cobrado por várias pessoas por não ter comparecido e disse que não compareceu porque não foi convidado. “Eu não fui pra audiência porque não sabia, não fui convidado, pois, se tivesse conhecimento dessa audiência eu estaria lá, nunca faltei uma reunião ou audiência que seja pra lutar pelos direitos do povo, eu sou um vereador, não sou adivinhão, a presidente do sindicato deveria ter mandado um convite se não quisesse mandar pra os 11 vereadores, mandasse para o presidente e ele comunicava aos vereadores, então esse foi o motivo da minha ausência”, destacou Zuza. O vereador disse que sempre que foi solicitado sempre esteve ao lado do povo destacando a luta para o pagamento do piso dos agentes de saúde que segundo ele foi resolvido faltando apenas à prefeitura pagar o retroativo.
Futuro da oposição para 2020
Questionado sobre o posicionamento do grupo liderado por Fábio Mamão para 2020 diante da enquete realizada no Debate Livre onde 87,5% dos participantes defenderam a união de Fábio com o grupo da terceira via liderado pelo empresário Boy, o vereador disse que concorda com o resultado, pois, segundo ele se é pra ter junção não pode em hipótese alguma ser com o atual prefeito Antônio de Roque. “Somos oposição não aceito junção com o prefeito, como já falei com a terceira via fica mais fácil já que a maioria das pessoas que estão lá estavam com nosso grupo, tenho conversado já há uns 60 dias e vamos ver o que vai acontecer, falta mais de um ano para as eleições, mas, as coisas tem que se definir logo”, disse o vereador Zuza.
Segundo ele na próxima sexta-feira acontecerá uma reunião do grupo para definir os rumos para as eleições do ano que vem, Zuza disse que há algumas resistências a possível junção, porém, disse acreditar que na conversa tudo se resolve. Questionado sobre um possível almoço que selaria a junção já agora no mês de junho o vereador foi enfático: “Estamos vendo se será um almoço ou um jantar, tudo vai depender dessa reunião com o grupo”, disse o vereador.
Perguntado sobre como ficaria o deputado Diogo Moraes já que a terceira via tem como deputada Alessandra Vieira o vereador disse que prefere não comentar sobre Diogo e Wolney Queiroz nesse momento e disse que o grupo irá definir o futuro entre eles sem a interferência dos deputados e concluiu: “Depois que se definir o futuro do grupo, nós aqui os pequenos a gente ver ser comunica a Diogo Moraes, se não comunica quem vai decidir é o líder Mamão, eu sou grupo e o que decidir eu vou junto desde que seja oposição com oposição, porque se a maioria decidir ir pra situação por causa de alguma vantagem eu não vou”, declarou o vereador.
Jota Silva / Folha de Jataúba
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