Mantendo o conhecido estilo “morde e assopra” ao tratar de sua relação com o Governo Federal e a presidente Dilma Rousseff (PT), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, revelou, ontem, que conversou há 15 dias com a mandatária petista sobre o destino dele e de seu partido, o PSB, do qual preside nacionalmente. “Eu falei com a presidente Dilma e acho que é o suficiente falar com a presidente Dilma sobre o que o PSB acha sobre o futuro. Estou falando com quem deve liderar o processo”, disparou o socialista, após almoçar na casa do empresário Flávio Rocha, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), em São Paulo.
Apesar do tom mais incisivo, o governador Eduardo Campos – potencial candidato à Presidência da República, em 2014 – não revelou que vai consolidar sua candidatura para disputar contra a presidente Dilma Rousseff.
Na conversa que teve com a gestora petista, Eduardo Campos ter comentado sobre as preocupações dele para 2013 e sobre os problemas causados pelas disputas eleitorais, em 2012, entre PT e PSB. O socialista ressaltou que seu partido não decidiu sobre uma candidatura em 2014. “Ela sabe que não é a hora do PSB decidir, porque o PSB vai decidir no seu tempo e, se fosse decidir hoje, ela sabe o que daria”, afirmou o governador.
Campos disse que continuará mantendo uma relação de respeito com Dilma e que a sucessão presidencial só será discutida em 2014. “Para mim, vale a conversa que tive com a presidente Dilma. Quando eu tiver alguma coisa para dizer ao PT, ou à presidente Dilma, ou ao conjunto, eu vou lá falar efetivamente com quem eu devo falar. Não vou ficar falando no jornal”, respondeu o pessebista.
O governador não quis comentar as críticas do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que ontem questionou se Campos, ao falar sobre a economia do País, se posicionava como governador ou como candidato. “Não vou responder a Eduardo Braga. Ele não merece minha resposta”.
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