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quarta-feira, 6 de março de 2013

Venezuela terá eleições em 30 dias oposição pede união




Nicolas Maduro é presidente interino; declaração foi feita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Elías Jaua, logo após a morte do presidente; "Foi o mandato que o comandante-presidente Hugo Chávez nos deu", disse; em comunicado, Henrique Capriles adota discurso conciliador: "fomos adversários, nunca inimigos"

DA AGÊNCIA LUSA

Brasília - O ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Elías Jaua, anunciou hoje (6) que, em função da morte de Hugo Chávez na terça-feira (5), o vice-presidente, Nicolas Maduro, assumirá o cargo de presidente interino e que dentro de 30 dias haverá eleições presidenciais. "Foi o mandato que o comandante-presidente Hugo Chávez nos deu", disse Jaua ao canal de televisão Telesur.
Jaua não especificou se a eleição seria realizada dentro de 30 dias ou se a data seria escolhida neste prazo. O governo da Venezuela e a oposição apresentaram, nos últimos meses, interpretações divergentes da Constituição no caso da morte de Chávez, que foi reeleito presidente em outubro.
O líder da oposição Henrique Capriles, que perdeu as eleições para Chávez, pediu ao governo para "agir estritamente no âmbito do seu dever constitucional". A oposição defende que a Constituição indica que o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, deve assumir a liderança do país no caso de morte do presidente.
Mas antes de ir para Cuba para uma nova operação de câncer em dezembro, Chávez disse que Maduro devia assumir o poder caso ele ficasse incapacitado.
A Constituição indica que o presidente da Assembleia Nacional deve assumir o poder se o presidente morrer antes de tomar posse do novo mandato. Chávez não compareceu à posse agendada para 10 de janeiro, mas o Supremo Tribunal aprovou um adiamento e decidiu que não haveria interrupção entre governos.
Oposição
Opera Mundi - O candidato derrotado por Hugo Chávez na última eleição venezuelana e possível adversário do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), Henrique Capriles, voltou à Venezuela e leu, ao lado de seus correligionários, um comunicado da coligação opositora MUD (Mesa da Unidade Democrática) sobre o falecimento do presidente.
"Presidente Hugo Chávez, fomos adversários, nunca inimigos. Esta é uma mensagem de respeito e solidaridade. É uma mensagem a todos os venezolanos, sem discriminações, sem exceções", disse o opositor, que também é governador do Estado de Miranda.
"Esperamos que o governo atue com estrito apego ao seu dever constitucional (...) Esta não é hora de diferenças, é hora de paz, é hora de união, de compromisso e de demostrar nosso profundo amor pela Venezuela.
"Venezuela pede a todos que estejamos à altura das circunstâncias. Com unidade, assumimos esse compromisso", afirmou.
Pouco antes, usou o microblog Twitter para comentar morte de seu arquirrival político.
"Minha solidariedade à toda a família e aos seguidores do presidente Hugo Chávez. Defendemos a união dos venezuelanos neste momento", escreveu, preferindo adotar um tom mais conciliador.

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