Nada mesmo parece unir o PT de Pernambuco. Apesar da constatação geral dentro da legenda de que o momento é delicado e a presidente Dilma Rousseff precisa da unidade partidária para tentar reverter a crise que toma conta do seu governo, os petistas do Estado seguem colocando as suas diferenças em primeiro lugar.
Há uma proposta de que a sigla inicie uma discussão em favor da gestão federal com a realização de um seminário sobre os dez anos dos governos do Partido dos Trabalhados como o pontapé inicial para isso. O evento contaria, como já adiantamos, com a presença do ex-presidente Lula.
No entanto, haveria a conclusão de que este seminário, para precisaria ter o efeito esperado, precisaria indicar o estabelecimento de um clima de unidade na legenda. E o melhor quadro para fortalecer essa imagem seria o anúncio de uma candidatura única para o comando do partido no Processo de Eleição Direta (PED), que ocorrerá em novembro.
O nó aperta justamente nesse ponto. Os grupos antagônicos do PT não abrem mão de apresentar seus candidatos e de partirem para uma disputa (ao estilo petista). A posição praticamente sepultou qualquer a iniciativa dos poucos comprometidos com os blocos estabelecidos.
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