Existe trabalho que é trabalho e diversão que é diversão; e existe diversão que é trabalho e trabalho que é diversão. E somente em uma destas opções reside a felicidade. Perguntas sem respostas O que o futuro reserva pra mim Uma vida de tédio Ou diversão sem fim. Ser o primeiro a nunca envelhecer, Não precisar de ninguém, Não ter nada a perder, Se você hesitar a vida vai passar,. Solitários rejeitados e esquecidos. A vida é inventada e descoberta. Eu não tenho as respostas E também não sei se essas são As perguntas certas.. Onde o destino vai me levar A uma rua escura Ou de frente pro mar Eu vou mandar ou ser mandado, Ser livre e despreocupado Se você hesitar Ninguém vai esperar como diz a musica do Capital Inicial [ A diversão é o elemento mágico da vida! Sou jovem!, Embora, como historiador, o conceito de tempo tenha uma significação diferente para mim. Porém, me remeto à minha época de criança, inocente, sem preocupações, com sentimento de felicidade e admiração em tudo pra mim diferente. ] Era 20 de janeiro dos anos 70 a meados de 90 era uma festa! Com roupa nova, as novenas, os sermões do padre, a festa dançante, o parque de diversões, das canoas de Seu Borrego! Há... que tempo! hoje só frustração! Parque? Sou adulto, embora não me considere tão! Fui à procura da Roda Gigante, chapéu mexicano, dos balanços ou melhor das Canoas de Seu Borrego, Nada. Serão os meus anos passando?Tempos mudando? Eu ficando velho? Acho que não. Os valores é que são outros! As preocupações outras, a política outra, a religiosidade configurada nos portões da igreja, transpassadas pelas novenas e sermões. Mas, e o parque? Ou melhor as canoas de Seu Borrego! Sou outro até certo ponto, mas dele sinto falta! E meus filhos? Será que não sentirão, ou conhecerão a singela leveza do balanço das canoas? O rolar da roda gigante? Está tudo muito elitizado. Os governantes não pensam dessa forma. Os tempos de meus filhos serão outros. E aí, estarei eu, velho? Os valores meus não valem? Que interesses serão estes? i pense! O filho, o amigo, e mais velhos que ouvia quando sentávamos nas canoas! iupi, iupi E me encontro com os amigos de outras cidades, e eles me dizem: - Quero conhecer o "teu Ipu"! Quando lhes respondo: - aonde foi parar o O nosso Ipu! Ipu que me viu ser apaixonado pelas canoas. Que me viu crescer na inocência de uma criança, e na adolescência que se admira. Admiração que queria ver em meus filhos. Cadê as canoas de Seu Borrego? Por isso que eu falo mas uma vez, A diversão não acaba com a velhice. A velhice é que acaba com a diversão. Quem não se lembra dessa cena!
O senhor JOSÉ BORREGO SOBRINHO ou melhor Seu Borrego, Mora na vila de poço fundo nascido no dia 17 de setembro de 1924, está com 89 anos.
Viúvo a 20 anos da Sra: MARIA LEONILDA DE JESUS, Teve dez filhos, mas 6 morreram só quatro sobreviveram, sendo eles, JOSÉ CARLOS,o Borrego como é chamado pela família,Esse e doente mental, JOSÉ JOSIVAL , o vava erá ele quem andava e ajudava com Seu Borrego com as canoas, Sônia e Suzana,que era conhecida em Jataúba como, a Japonesa de Seu Borrego, quando estava aqui vivia sempre com Márcia de Seu Manoel Basílio.
SUZANA, JOSÉ CARLOS, JOSE JOSIVAL E SONIA.
Seu Borrego nasceu no sitio contador do município de Jataúba, foi no meados de 69, que começou a história de Seu Borrego com suas canoas, ele vinha como vem até hoje a feira livre de jataúba, quando conheceu o SR: ANTÔNIO QUITÉRIO JERONIMO Mas conhecido como Totonho Jeronimo que naquela época era arrecadador de emposto, cobrava emposto no posto fiscal na saída da cidade, e musico da banda filarmônica são sebastião, até a pouco tempo atrás.
Em uma dessas feiras que Seu Borrego frequentava surgiu a compra dessas canoas, ao Sr: Totonho Jeronimo Por trezentos cruzeiros,e dai então que surgiu na vida de muitas pessoas as canoas de Seu Borrego. e por mais de trinta anos Seu Borrego andou pelo mundo a fora passando pelas cidades e vilas da região como, Jataúba, vila do jacu, Jundiá Riacho do Meio passagem do tó, congo, sumé, Camalaú Caraúbas Barreiras, Santa cruz do capibaribe, pará, poço fundo.brejo da madre de deus barra de farias e tambó.
Nos meio dos anos oitenta, foi surgindo o popular parque de diversões a concorrência foi chegando roda gigante, chapéu mexicano brinquedos infantil veio a evolução ou melhor a modernização que as poucos foi destruindo sonhos de um Homem humilde e de todos seus seguidores inclusive eu, A modernidade pode ter tirado de meus filhos esse prazer de dizer! Iupi, mas! Não consegue apagar da minha e de mais o balanço das canoas de Seu Borrego.
Durante esse período que Seu Borrego foi cigano no mundo com suas canoas, ele ganhou muito dinheiro onde adquiriu cinco casas na vila de poço fundo,certa vez ele fez a festa de natal e ano em brejo da madre de deus,e veio fazer a de jataúba, ganhou muito dinheiro encheo um saco e guardou na casa de sua falecida mãe a Sra: Borrega, na rua pedro padeiro mas conhecida como a rua da CELPE, estava na casa suas filhas dormindo e a sua filha Sonia estava dormindo na rede e acordou com seus cabelos pegando fogo, era o saco de dinheiro em chamas foi uma correria pegou fogo o quarto que ela tava junto com o saco de dinheiro
SONIA SEU BORREGO E SUZANA
Hoje Seu Borrego tem um pequeno comercio na vila de poço fundo onde reside com seus filhos e netos.
Seja bem vindo(a) amigos(a) a esse mundo quase encantado em poucas palavras quero te contar um grande caso.
Onde tudo parecia lindo e foi tudo acabado
Na essência de um velhinho veio um sonho realizado
Se diverti se divertindo meio de vida encontrado
Mas uma tal de modernização veio e o iupi foi embora pro espaço
Pode ter ido bem pra longe onde ninguém jamais vai sentir nem ver
Mas pode ter certeza seu borrego eu jamais vou te esquecer
Seja feliz na sua vida porque eu só tenho uma coisa a lhe dizer
O senhor fez parte de minha vida não sei como agradecer
Só de uma coisa em minha infância foi perfeita nunca mais vou esquecer
Os balanços iupi da minha mente só vai sair no dia que eu morrer!
Escrito por Ruy Siqueira.
Fotos Ruy Siqueira.
Blog Jataúba News.
Blog Jataúba News.
Nenhum comentário:
Postar um comentário