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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

PTB entrega os cargos a Eduardo Campos. Armando Neto vai ao Palácio comunicar decisão. Petistas também abandonam governo


Depois de uma série de críticas ao governo do Estado, O PTB está entregando os cargos que tem no governo Eduardo Campos, no final da tarde desta sexta-feira, no Palácio do Governo, no Centro de Convenções..

O presidente do PTB, senador Armando Monteiro Neto, está reunido com o governador Eduardo Campos, para discutir o fim do relacionamento.

Depois que saiu do encontro com o governador, o presidente do PTB dirigiu-se para falar com o prefeito Geraldo Júlio, também para comunicar a entrega dos cargos.

Após os dois encontros políticos, o PTB deve explicar os motivos, as razões da iniciativa, relacionada com as eleições de 2014. Os petistas também devem fazer o mesmo.

O rompimento do PTB com o PSB já era esperado e ocorre no mesmo dia em que o governador Eduardo Campos, que aparece na TV dizendo que pode fazer mais com menos, anunciou, no Centro de Convenções, um Projeto de Lei altera a estrutura dos cargos comissionados em Pernambuco.

O PTB de Armando Monteiro apenas aderiu a Eduardo Campos no segundo turno das eleições de 2006, depois que o PT foi abatido pela queda das intenções de voto em Humberto Costa, acusado pela PF de participação em uma operação da Polícia Federal. Com a vitória de Eduardo sobre Mendonça Filho, o PTB acabou incorporando-se na Frente comandada pelo PSB.

A debandada petista também começou.

Nesta sexta-feira, o candidato à presidência do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores no PED, Bruno Ribeiro, encaminhou carta ao governador Eduardo Campos pedindo a sua exoneração, em caráter irrevogável, do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social.

Ribeiro disse que a sua decisão está pautada na “coerência das posições que vem defendendo no Partido dos Trabalhadores”.

No documento, Bruno Ribeiro destaca dois pontos que pesaram sobre a sua decisão.

Um deles são as iniciativas do PSB que têm priorizado a interação com as principais forças anti-petistas locais e nacionais.

“O outro é a defesa de um debate com a sociedade para a construção de novas políticas públicas e práticas mais democráticas do que as que vêm predominando em Pernambuco, as quais desestimulam as alianças, a independência das demais instâncias dos poderes públicos locais e, especialmente, que se ouça às reivindicações das ruas”.

Por Jamildo Melo, editor do blog

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