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sábado, 10 de maio de 2014

Eduardo: briga Dilma-Aécio é sujo falando do mal lavado

 

'Hoje é o sujo falando do mal lavado. A crítica que o PSDB faz hoje é a mesma que o PT fazia em 2001'. A alfinetada é do ex-governador Edduardo Campos nas crríticas mútuas que se fazem Dilma e Aécio Neves em torno da gestão da política energética no país. Ao mesmo tempo em que cobrou responsabilidade do governo federal quanto ao assunto, Eduardo disse, nesta sexta-feira que o Executivo não pode mentir à população sobre a real situação do setor energético para priorizar seus objetivos eleitorais. 'Quem conduz essa política há 12 anos? A sua excelência a presidente da República', disse, numa referência ao período em que Dilma foi ministra de Minas e Energia e ministra-chefe da Casa Civil.

Mas Eduardo Campos também não poupa a gestão do setor elétrico no período de governo do PSDB, de Aécio. 'Os dois erraram. Hoje é o sujo falando do mal lavado. A crítica que o PSDB faz hoje é a mesma que o PT fazia em 2001', disse.

O ex-governador disse que o governo federal endividou as famílias sem o consentimento delas ao postergar o aumento das tarifas de energia, numa referência ao uso de recursos do Tesouro para reduzir as tarifas energéticas.

QUANDO FOR PRESIDENTE 

Para Eduardo Campos o setor vive seu pior momento na história, pior inclusive que no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e citou cálculos que apontam 46 por cento de risco de racionamento de energia. 'É quase como jogar um cara-e-coroa'.

Eduardo também rebateu a críticas Dilma, que afirmou que a defesa que ele faz e promete de uma meta de inflação de 3 por cento ao ano geraria perdas sociais e aumento do desemprego. Campos esclareceu que defende o cumprimento do centro da meta atual, que é de 4,5 por cento ao ano, para futuramente, em 2019, discutir a redução do centro desta meta como, segundo ele, foi feito em países vizinhos como o Chile.

'O que corrói conquistas sociais é inflação em alta. A partir de 1º de janeiro (quando ele for presidente) ela (Dilma) vai ver como se atinge o centro da meta sem afetar o emprego', alfinetou.

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