O excelente resultado fez o tricolor do Arruda chegar aos 51 pontos e subir para a 5ª colocação, pulando três degraus na tabela de classificação e ficou provisoriamente a um ponto do G4. Além de continuar com a sequência positiva, o Santa completou sete jogos de invencibilidade na Segundona. Já na Arena Pernambuco, são seis embates sem perder - com cinco vitórias e um empate.
Para não perder o ritmo, o Santa Cruz retorna aos gramados no sábado (1), contra o América/RN, às 16h20, em São Lourenço da Mata, na Arena PE.
O TIME - Foram apenas dois dias de "treinos", ambos sem Oliveira Canindé, que se ausentou para votar no domingo (26) e, no dia seguinte, seu voo acabou atrasando. Desta forma, os jogadores realizaram trabalhos leves, mas sem a presença do comandante.
Mesmo assim, o técnico coral tinha apenas uma dúvida na lateral direita, já que Tony foi expulso na rodada anterior e teve que cumprir suspensão. Para suprir a brecha, Nininho era o único jogador de origem, porém, havia a possibilidade de Bileu ou Alberto fazer a função pelo lado direito. Momentos antes do confronto começar, ele revelou a escalação com Tiago Cardoso; Bileu, Alemão, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Danilo Pires, Natan e Wescley; Keno e Léo Gamalho.
O JOGO - Com a missão de vencer a todo custo, a equipe coral entrou em campo bastante ofensiva com dois meias na criação. O confronto começou movimentadíssimo e com várias faltas para ambos os lados. Aos 2 minutos, o meia Natan achou Léo Gamalho, que tentou finalizar e foi travado na hora certa, reclamando de um penâlti no lance após cair dentro da área. Logo em seguida, Danilo Pires bateu uma falta e o goleiro Cléber Alves defendeu facilmente.
Apesar de ser o vice-lanterna, o Vila Nova/GO jogava como franco atirador e mostrava que não estava para brincadeira. Um minuto depois das investidas do Santa Cruz, o adversário chegou com perigo pelo lado esquerdo, mas Léo Rodrigues cruzou por cima da meta do camisa 1 tricolor, todos esses lances até os 8 minutos.
Mesmo com a vontade de vencer, o Mais Querido subiu bem ao ataque, porém nao conseguia criar chances reais de gol. Do outro lado, os goianos atuavam de uma forma parecida à do time comandado por Oliveira Canindé, sempre explorando as bolas paradas.
Aos 17 minutos, Wescley lançou a bola para Keno em profundidade. O atacante correu mais que o zagueiro e entrou na área, mas finalizou mal. Na sequência, o zagueiro Renan Fonseca, se aventurou no ataque, experimentou de fora da área e a bola passou perto do gol. O tricolor errava muitos passes, mas tinha total controle da partida na Arena Pernambuco.
Era visível que tecnicamente o Santa Cruz tinha vantagem sobre o Vila Nova/GO. A ansiedade atrapalhava os jogadores corais, que buscavam abrir o placar antes que o relógio marcasse 25 minutos. A postura do time de Goiás começava a ser defensiva, buscando balançar as redes na base do contra-ataque.
O cronômetro cravava 27 minutos, quando Danilo Pires deu um baita lançamento para Tiago Costa, que meio desequilibrado cabeceou a bola para fora. Dono das melhores situações, o Mais Querido tomava conta do confronto e o maior problema era no quesito finalização.
Com a bola rolando, o Santa Cruz tinha problemas para tentar abrir o marcador. Sendo assim, aos 34 minutos a bola parada foi o diferencial. Após falta em cima de Léo Gamalho no lado esquerdo do campo de ataque, o volante Danilo Pires cobrou e colocou a redonda na cabeça de Renan Fonseca, que empurrou para o fundo das redes do goleiro Cléber Alves.
Na base do desespero, o Vila Nova/GO corria atrás do prejuízo. Já o clube das três cores, que vencia por 1 x 0, jogava com inteligência para aumentar a vantagem. Três minutos depois, o meia Natan tabelou com Danilo Pires. Na entrada da área, o volante chutou e a bola desviou, sendo o suficente para enganar o arqueiro, que não pode evitar o segundo gol coral.
A empolgação da torcida com o placar de 2 x 0 refletiu no desempenho do time tricolor. Aos 40 minutos, o destaque do primeiro tempo Danilo Pires driblou o zagueiro, que o derrubou em seguida. O árbitro paulista não teve dúvidas e marcou a penalidade. Léo Gamalho foi para a cobrança e bateu no lado esquerdo do gol, convertendo a cobrança e encerrando o jejum de cinco jogos sem marcar.
Nos últimos minutos, o Vila Nova/GO tentou diminuir o placar e o Santa Cruz conseguiu suportar as chegadas do adversário, terminando a primeira etapa com o placar de 3 x 0, na Arena PE.
SEGUNDO TEMPO - Após "decidir" a partida em apenas dez minutos, o técnico Oliveira Canindé ficou satisfeito com o futebol apresentado e não realizou nenhuma mudança na volta do intervalo. Com a vantagem de três gols de diferença, a incógnita era se o Santa Cruz permaneceria com a mesma postura ou iria tirar o pé do acelerador.
A primeira boa chance foi do Vila Nova/GO depois da cobrança de falta. O volante Radamés bateu rasteiro e a bola passou muito próxima do gol de Tiago Cardoso. O treinador tricolor pediu para os jogadores trocarem passes, explorando a posse de bola. Aos 7 minutos, Tiago Costa arriscou de longe e não ofereceu perigo ao arqueiro Cléber Alves.
Em ritmo mais lento, a defesa do Mais Querido assistiu ao adversário diminuir o placar. Leonardo apareceu livre de marcação no meio da área e bateu no canto do camisa 1, que não teve reação. O Santa não sentiu o golpe e aos 12 minutos, o atacante Keno entrou em velocidade na grande área e foi empurrado, com o árbitro marcando pênalti. Revoltados com a penalidade, os jogadores goianos reclamaram e Jheimy foi advertido com o cartão. Ele continuou reclamando e foi expulso. O atacante Léo Gamalho foi para a cobrança e fuzilou as redes, fazendo 4 x 1.
Estava difícil segurar o ímpeto tricolor, que ainda por cima tinha a vantagem numérica. Dois minutos depois, o volante Bileu cruzou da direita e Keno apareceu na hora certa, batendo de bico e marcando o quinto gol do Santa Cruz. Com o jogo liquidado, o técnico Oliveira Canindé promoveu a primeira mundança - Cassiano entrou na vaga de Danilo Pires.
A torcida coral fazia uma linda festa na Arena Pernambuco e não parava de empurrar os atletas corais, que apenas admistravam o resultado. O relógio marcava 25 minutos, quando o Santa priorizava a posse de bola. Na busca de dar ritmo, o meia Aílton foi acionado no lugar de Wescley. Aos 27 minutos, Léo Gamalho matou no peito e, de fora da área, bateu de primeira para a boa defesa do goleiro Cléber Alves.
Felizes da vida com a goleada por 5 x 1, os torcedores ecoaram o nome de Flávio Caça-Rato. Não demorou muito e Canindé atendeu ao pedido, colocando o xódo na vaga de Léo Gamalho, que marcou dois gols e chegou ao seu 11º tento na competição. Parecia que o Mais Querido não estava satisfeito e aos 37 minutos, quase a vantagem foi apliada. Após o cruzamento, a bola passou por toda a defesa adversário e, por pouco, Caça-Rato não cabeceia para o fundo das redes.
Os últimos cinco minutos continuaram da mesma forma e o panorama do confronto não sofreu alteração. Ainda deu tempo de Radamés perder a cabeça e cometer uma falta violenta em cima de Alemão. Sem pensar duas vezes, o juiz expulsou o volante. Com isso, o Santa Cruz esperou o apito final e goleou o Vila Nova/GO. A vitória deixou a torcida confiante, já que a cada rodada passada, o time vai se aproximando do grupo de acesso.
Fonte Coral Net
