A filha do fundador do Bradesco, Lia Maria Aguiar, de 77 anos e sem herdeiros, registrou em testamento o desejo de que todo seu patrimônio bilionário fique para a fundação beneficente que criou há seis anos, em Campos do Jordão (SP), e que leva seu nome. Lia tem 6,7% da holding dona do Bradesco, a sociedade Cidade de Deus -- que comanda 48,6% do capital com direito a voto e 24,3% do capital total do banco. Há, ainda, pequena participação indireta no banco por meio de outra empresa, a NCF.
Proporcionalmente, a herdeira tem 3,5% das ações ordinárias do banco. Segundo o jornal, é o equivalente a R$ 2,6 bilhões (valor de mercado médio do Bradesco neste ano).
Herdeira está entre os bilionários brasileiros
A fortuna pessoal de Lia é avaliada em US$ 1,2 bilhão pela revista "Forbes", o que a coloca na 43ª posição na lista dos mais ricos do Brasil.
Ela e suas duas irmãs, Lina Maria Aguiar e Maria Ângela Aguiar foram adotadas pelo fundador do Bradesco, Amador Aguiar (1904-1991). Como Lia não tem filhos, as irmãs herdariam sua fortuna.
Com o testamento, o Ministério Público terá a tutela da parte dela na holding do Bradesco, de acordo com o jornal, porque é o órgão zelador do patrimônio das fundações.
A Fundação Lia Maria Aguiar (FLMA) atende 400 crianças e adolescentes carentes, de 6 a 21 anos, com aulas de dança, música e teatro musical. A entidade já recebeu R$ 28 milhões de Lia, que mora em Campos do Jordão desde 2006.
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