(AG) – A ex-senadora Marina Silva, que iniciou no sábado (16) evento no Rio de Janeiro para coleta de assinaturas para a formação da Rede Sustentabilidade, criticou a mudança ministerial de Dilma. “Não adianta mudar os ministros, se a lógica continua a mesma. Para manter a base de governo, os partidos ocupam os espaços públicos como se privados fossem”, disparou a presidenciável, que hesitou antes de responder.
Marina Silva, que ainda não se reconhece candidata a presidente, mas que espera recolher no Rio de Janeiro 150 mil das 560 mil de que precisa para formar o partido, disse que a Rede “não vai seguir a lógica de juntar o poder pelo poder, que nos últimos tempos ganhou o nome sofisticado de coalizão ou governabilidade”. “Vamos fazer discussões programáticas. Conversar com aqueles que têm identidade e querem construir identidades”, afirmou.
Acompanha pela ex-senadora Heloísa Helana (PSOL), pelo deputado federal Alfredo Sirkis (PV) e pelo vereador Jefferson Moura, Marina Silva comentou a recente declaração do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que disse ser possível fazer muito mais do que o governo Dilma faz hoje.
“O governo teria condição de fazer uma agenda diferente. Continua com uma agenda do fim do século XIX e do início do século XX, que se mostra fracassada no mundo inteiro do ponto de vista econômico e ambiental”, provocou Marina Silva, citando como exemplo o Código Florestal. Perguntada sobre a questão da distribuição dos “royalties” do petróleo, Marina Silva se esquivou, passando a palavra a Moura e Sirkis.
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