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sábado, 19 de outubro de 2013

Coluna do dia

Gays: proposta é ‘nazista’ dizem religiosos
 
Entidades de defesa dos direitos dos homossexuais e até líderes religiosos criticaram ontem a aprovação pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara do projeto de lei que concede às organizações religiosas o direito de vetar cerimônias e pessoas em desacordo com suas doutrinas, dentro de seus templos e cultos, sem que isso seja considerado crime de preconceito.

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM) classificaram a proposta como absurda. E alertam que a aprovação da matéria revela o avanço do que qualificam como “fundamentalismo religioso” no Brasil.



Lula sentiu o golpe e pediu ajuda aos militantes


 

Em carta aberta aos militantes do PT, o ex-presidente Lula pede que façam proselitismo das obras sociais de seu governo e do governo da Dilma. A iniciativa tem uma leitura certa: o primeiro-companheiro sentiu o golpe que foi o acordo Marina Silva-Eduardo Campos. É preciso agilizar a campanha da reeleição e recuperar o tempo supostamente perdido quando se tinha a reeleição da presidente como certa. Ainda que confiando na vitória, torna-se necessário um esforço adicional para evitar o segundo turno. Todo cuidado é pouco.

A um ano das eleições, as campanhas começam a ganhar as ruas. Parece tempo demais, será preciso pensar no desgaste dos candidatos.

A MARACUTAIA

Dilma está viajando duas vezes por semana aos estados, claro que para inaugurar obras e distribuir recursos aos municípios, sem falar em sua candidatura. Mas faz comentários a respeito das críticas que recebe dos adversários.

Trata-se da conseqüência de um dos maiores escândalos dos últimos tempos, praticado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso ao levar o Congresso a aprovar a disputa pelo segundo mandato no exercício do primeiro, sem o pretendente precisar desincompatibilizar-se.

O sociólogo aproveitou-se da maracutaia, o Lula também, e agora é a vez de Dilma. A reforma política não sai mesmo, mas dentro dela, só por milagre seria revogada a reeleição, que veio para ficar por força do poder do governo federal.

BOM SENSO

Aécio Neves, Jose Serra, Eduardo Campos e Marina Silva antecipam suas campanhas, mais por necessidade, menos por gosto, em função dos espaços ocupados pela presidente Dilma em suas viagens ditas administrativas.

Bom senso nunca faltou ao Lula. Tem seus motivos, se alerta para a importância da divulgação de tudo o que foi e vem sendo feito em termos de políticas sociais. Quer sedimentar ainda mais o apoio do eleitorado socialmente emergente, com certeza desconfiado das tendências das elites e de parte da classe média. Senão o prenúncio do eterno conflito entre pobres e ricos, é quase isso.

Os últimos são os primeiros

Tudo indica que os candidatos de 2014 serão Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos, mas as suas "sombras" não apenas se mexem como falam cada vez mais.

Lula, o instintivo, até na Argentina insiste em bater na imprensa, para desqualificar as críticas, e provoca: "Falem mal, mas falem de mim".

Serra, o persistente, aproveitou uma passadinha por Brasília para deitar falação de candidato e criticar o PSDB pela antecipação do debate eleitoral, mandando um recado para o partido: "Estou disponível para o que der e vier".

E Marina, a dissidente, conseguiu o maior feito político da semana: bater boca com Dilma, presidente da República e líder nas pesquisas, e jogar no ar da sucessão uma palavra ardida. Segundo ela, a marca do governo Dilma é o "retrocesso" em relação a FHC e a Lula. Lulistas e tucanos concordam.

O mais interessante é que bastou Marina sair da disputa para virar o centro das atenções, polarizar com Dilma e ganhar manchetes de jornais. Aécio e Campos podem se esgoelar à vontade que não encontram eco no Planalto, muito menos ganham manchetes.

Como explicar que uma ex-candidata tenha poder para tirar Dilma do sério e ocupar um espaço que os próprios candidatos não têm? Talvez porque o eleitorado esteja de fato mais atento ao que Marina diz e mais curioso sobre o que ela vai fazer. E, certamente, porque a rixa de Dilma e Marina não é de hoje, vem de longe.

No governo Lula, Dilma era a "gerentona", a "mãe do PAC", e vivia às turras com Marina, a "verde", a "guardiã da sustentabilidade". Foi por causa de Dilma, e por não ter chance de se candidatar pelo PT, que Marina saiu do governo e do partido para o voo sonhático.

Dilma acha que bater de frente com Marina diminui Aécio e Campos, mas deve avaliar melhor. Candidata ou não, é Marina quem está massificando o discurso da oposição. (* Folha de S.Paulo)


magno martins

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