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terça-feira, 11 de março de 2014

Deputado Estadual entra no MPPE com pedido de proibição para as torcidas organizadas


Betinho Gomes espera que a ação já entre em vigor no clássico da próxima quarta-feira (12), na Ilha do Retiro.(Foto: Hesíodo Góes/Arquivo FolhaPE)

Visando uma resposta mais enérgica diante das recentes ondas de violência fora dos estádios de futebol, o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) vai protocolar na manhã desta terça-feira (11), no Ministério Público, um pedido de proibição para as três maiores torcidas organizadas da cidade. A ação, de caráter emergencial e preventivo, foi tomada devido a grande quantidade de clássicos que vão acontecer neste mês de março – serão cinco duelos envolvendo Sport, Santa Cruz e Náutico.

“Nós vamos ter vários clássicos nos próximos dias e é latente a nossa preocupação após o surto de baderna e depredação de patrimônios públicos e privados após os jogos. Diante do clima de guerra que se instalou pelas torcidas organizadas, foi preciso intervir e exigir a proibição delas, pelo menos até acharmos uma solução. A sociedade não pode ficar refém desses tipos de ações”, comentou o deputado em entrevista ao Blog de Primeira.

Betinho também irá propor outra audiência pública, na Assembleia Legislativa de Pernambuco, para debater o assunto. No inicio do ano passado, quando também houveram confusões envolvendo as torcidas organizadas, o assunto chegou a entrar na pauta do órgão, mas não chegou a uma definição permanente.

“É preciso pedir agilidade na definição destes casos, pois estamos à véspera de novos clássicos. Deve haver uma ação conjunta. Os clubes precisam parar de passar a mão desses torcedores, o estado precisa agir e a justiça tem que punir. Nós queremos que os clássicos voltem a ser o grande espetáculo que sempre foi”, finalizou.

Na última quarta-feira (5), após o clássico entre Sport x Santa Cruz, vários pontos do Recife foram palco de brigas envolvendo as torcidas organizadas. Os meliantes promoveram quebra-quebra em ônibus, além de promoverem arrastões e entrarem em confronto com a polícia.

HAIM FERREIRA/FOLHA PE

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