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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Taquaritinga do Norte poderá ter novamente três candidatos a prefeito em 2016

O que aconteceu em 2012 pode se repetir e Taquaritinga do Norte poderá ter de novo três candidatos disputando a prefeitura municipal nas eleições de 2016.



Mal acabou o pleito de 2014 e as eleições de 2016 já está em discussão em Taquaritinga do Norte. Na verdade há um bom tempo já vem sendo discutida. A antecipação da discussão evidenciou-se após o rompimento político entre o prefeito e o vice-prefeito de Taquaritinga. No município, as principais forças políticas colocaram o bloco na rua nestas eleições e a população viu pela primeira vez, a disputa pelo voto acontecer entre quatro grupos políticos definidos.


Passada a eleição presidencial, a discussão sobre 2016 volta a evidência, e alguns nomes já percorrem as ruas da cidade e os bastidores da política, assunto que tradicionalmente costuma render durante os anos que se passam entre uma eleição e outra na Dália da Serra.



Alianças são idealizadas e descartadas, nomes defendidos e ignorados. Mas atualmente três nomes são apontados como os mais prováveis candidatos à comandar a prefeitura municipal a partir de 1º de Janeiro de 2017.


Após romper com o prefeito Evilásio Araujo (PSB) e declarar publicamente sua indignação com o atual gestor, o vice-prefeito Lero impôs sua própria candidatura a prefeito em 2016. Com o rompimento, o vice-prefeito levou consigo quatro vereadores, Leonilson Pereira (Luquinha), Eraldo da Pedra Preta, Luiz Floriano (Batata) e Geovane César, que defendem e dão sustentação a candidatura de Lero. Mas o fato de Lero ter imposto sua própria candidatura não agradou uma parte do grupo Calabar, provocando uma racha no grupo que está no poder. Lero afirma abertamente que será candidato e não há volta em sua decisão.


Desde que assumiu a prefeitura, o prefeito mantém uma postura ditatorial acompanhada de atitudes polêmicas, não admitindo críticas de adversários e muito menos de aliados, nesse meio, já usou microfones de rádio para dizer que apóia qualquer um menos o vice-prefeito Lero. Pelo comportamento que tem mostrado ao longo de seu mandato, a declaração do prefeito leva a crer que ele será irredutível e certamente indicará um nome para disputar a prefeitura. Querendo adiantar o processo de discussão sobre 2016, o nome da secretária de Educação Ilka Paloma foi lançado mas não decolou. A secretária é tida como a "preferida" do prefeito porém nem isso, nem sua trajetória à frente da secretaria foi suficiente para fazer seu nome crescer no gosto popular.



Diante do insucesso com o nome de Ilka Paloma, agora o nome do ex-prefeito Zeca é o que circula nas discussões e na boca dos militantes do grupo Calabar. Com a ida de quatro vereadores para os braços de Lero, o grupo ficou fragilizado e Zeca é hoje um dos homens mais influentes do grupo, no seu jeito manso ele pode estar discretamente articulando sua volta ao governo municipal. Zeca foi o principal responsável pela decisão de lançar Evilásio Araújo para disputar a eleição em 2008, elegendo o atual prefeito, isso reforça ainda mais a probabilidade do ex-prefeito ser indicado. Com uma provável indicação de Zeca, o prefeito estaria fazendo jus ao ditado "uma mão lava a outra", resta saber se o ex-prefeito recuperaria sua credibilidade e conseguiria fazer o povo esquecer de seu passado manchado por uma cassação que ficou marcada nas páginas da história política de Taquaritinga do Norte.



Por outro lado, a oposição mesmo fragilizada, vem diante dos últimos acontecimentos, ganhando gás e visualiza grandes chances de sair vitoriosa nas urnas em 2016, caso faça articulações bem traçadas e propositivas. O vereador Jânio Arruda se mantém firme na posição de líder do principal grupo de oposição.

Jânio vem conduzindo o grupo ao lado dos vereadores Demar, João da Banda e da vereadora Cintya, embora a vereadora venha fazendo um mandato muito apático, o grupo se mantém unido e marcha rumo à 2016 carregando o nome de Jânio Arruda como candidato mais uma vez a prefeitura municipal. Jânio conta com apoios de lideranças tradicionais no município e ainda é apontado como o nome mais forte do grupo para uma disputa. 


Já a outra fatia da oposição conduzida por Milton Cícero, mostrou força na eleição deste ano, sem o apoio de ninguém com mandato, o grupo conseguiu encostar nos candidatos defendidos pelo grupo de Jânio Arruda, mostrando que é mais uma força política viva que caminha para 2016, mas ainda com um quadro de indefinição. Nos bastidores tem se falado muito numa chapa formada por Jânio Arruda e Milton Cícero, os nomes não encontram muitas restrições caso a disputa de 2016 tenha três candidatos. Para isso, seria necessário esquecer alguns arranhões e dar as mãos com muita dedicação a um projeto político que é tido como interessante e reúne grande forças.


Fala-se também numa união entre Lero e Jânio, mas essa possibilidade é uma das que causa mais discórdia nas discussões políticas na cidade. Como em política tudo pode acontecer, essa é uma possibilidade que não pode ser descartada, pois diante dos números da eleição deste ano, ficou claro que, havendo uma junção de todas as oposições se formaria um grupo imbatível que certamente chegaria ao poder vencendo as eleições em 2016, e quando se enxerga isso, as diferenças são facilmente esquecidas. Mesmo assim, todos os principais interessados terão muito o que ceder caso decidam fazer um grande ajuntamento para ganhar a prefeitura. O fato é que se não houver união entre esses blocos oposicionistas, um candidato sairá das oposições, e dos blocos oposicionistas, o único que até o momento afirma ser candidato é o ex-prefeito e vereador Jânio Arruda.


Zeca, Lero e Jânio, serão esses os candidatos em 2016? Serão três ou apenas dois candidatos? Tudo é incerto, muitas águas ainda vão rolar, e principalmente agora no fim do ano, quando acontece a eleição para presidente da Câmara Municipal que tem como presidente a vereadora Rogéria Coêlho. Após esse acontecimento, a população poderá vislumbrar as primeiras respostas para essas perguntas. A eleição para escolher o presidente da Câmara poderá definir o rumo das articulações e promete esquentar ainda mais o meio político na Dália da Serra. 


Com toda essa confusão política, o município tem perdido muito. Os representantes eleitos estão visando apenas o poder e esquecem o município que vem sofrendo com falta de atenção a serviços básicos como Saúde e Segurança. Confusa, a população assiste a tudo com indignação.


Por Paulo Pereira


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