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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Política virou ‘coisa desagradável’, diz Barbosa


Foto: Fellipe Sampaio/STF

Folhapress

Em Israel para receber o título de doutor honoris Causa da Universidade Hebraica de Jerusalém, outorgado neste domingo (31), o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF),Joaquim Barbosa, disse que “política no Brasil se tornou uma coisa desagradável”.

Vem dessa avaliação sua falta de vontade para disputar cargos eletivos. “Nada em vida pública me encanta mais”, afirmou Barbosa, cujo nome é citado como possível candidato a presidente.

Para ele, que se tornou célebre com o julgamento do mensalão, o país “aprendeu muito” com o escândalo.

A eclosão do mensalão completa dez anos no próximo sábado (6). Nesse dia, em 2005, a Folha de S.Paulo publicou entrevista em que o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) revelou o esquema.

“No Brasil, operadores do sistema de Justiça têm mecanismos de defesa. Juízes têm garantias de independência muito forte. O Ministério Público também, sem interferência de governo”, disse.

Barbosa, no entanto, se recusa a falar sobre o julgamento: “Isso é coisa do meu passado. Agora estou em outra”.

Barbosa contou não acompanhar as apurações da Operação Lava Jato, sobre desvios de recursos na Petrobras.

Disse, porém, não acreditar que o mensalão teria tido um final diferente caso houvesse tantos casos de delação premiada como ocorre hoje. “São momentos diferentes.”

Questionado sobre eventual punição de presidente da República, Barbosa afirmou: “Até agora, pelo que eu sei, não há nada que envolva a atual presidente”.
Em uma crítica ao PT, ele afirmou que o partido não é mais partido de metalúrgicos. “As pessoas entram no poder, gostam disso e não querem largar mais”, disse.

O ministro aposentado, que deixou o cargo no Supremo em 2014 após 11 anos, afirmou que os críticos do Judiciário “esperneiam”, mas não vão conseguir que ele não cumpra o papel de vigia do poder.

“Existem instituições que são permanentes, independem de quem esteja ali no momento político e assume o poder temporariamente. Ele tem que ser vigiado”.

Ele recebeu o título junto com o ex-presidente de Israel Shimon Peres, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank Steinmeier, e o presidente do Museu do Holocausto, Avner Shalev.

Fonte Blog do Jamildo 

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