O Corpo de Bombeiros encontrou os corpos das últimas vítimas que estavam soterradas após o deslizamento de uma barreira no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Segundo a equipe de buscas, o pai de 39 anos, e filha de 11 anos, foram encontrados abraçados no sofá da sala. Os corpos foram encontrados 40 horas depois do início dos trabalhos para encontrar a família que estava soterrada.
De acordo com a Defesa Civil, esses foram os últimos corpos de uma família que foi soterrada após o deslizamento de uma barreira de mais de 50 metros no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A barreira cedeu após as chuvas que atingiram a Região Metropolitana do Recife na última quinta-feira (13). Na quinta-feira (13) o corpo do outro filho, um adolescente de 16 anos, já havia sido localizado e retirado dos escombros. Em seguida, a corporação conseguiu encontrar o corpo da mulher, de 36 anos, na sexta-feira (14).
Segundo uma sobrinha do homem encontrado neste sábado (15), a família morava no local desde 2013. Durante todo a sexta-feira (14), ela e outros parentes acompanharam o trabalho dos bombeiros e da Defesa Civil de Jaboatão. "A gente queria que fossem encontrados vivos", afirmou. No momento da queda da barreira, chovia muito. O temporal dificultou o trabalho de resgate. Antes da chegada dos bombeiros, vizinhos se mobilizaram para tentar salvar os moradores da casa, que continuaram mesmo com a presença do reforço policial.
Riscos de deslizamento no local
Após o incidente, 12 imóveis foram interditados pela Defesa Civil de Jaboatão, por estarem em área de risco. Apesar de não haver mais registro de chuvas fortes no local desde sexta-feira (14) o superintendente de Proteção e Defesa Civil de Jaboatão, coronel Artur Paiva explicou que os imóveis foram interditados pois pode haver mais deslizamentos.
"Interditamos cinco na quinta-feira e sete hoje (sexta, dia 14), pois mais massa de barro pode desmoronar, mesmo que não haja mais chuva. Pedimos que as famílias fossem para casa de parentes ou amigos pois diante da pandemia de covid-19, é melhor evitar irem para abrigos. Depois de quatro ou cinco dias de dias com sol, quando reduzir a umidade do solo, teremos condições de fazer uma avaliação definitiva para liberar ou manter as interdições", informou o coronel.
Com informações do JC
Nenhum comentário:
Postar um comentário