Principal vantagem é reduzir a zero o custo com energia elétrica, promovendo autonomia e liberdade de consumo
A indústria de energia solar está comemorando a boa fase. Em 2020, o setor conseguiu bater recordes, enquanto outras esferas da economia tiveram dificuldades por causa da pandemia, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). A instalação de painéis solares cresceu 70% no ano passado, gerando 7,5 gigawatts –o que representa quase metade da hidrelétrica de Itaipu, localizada no Rio Paraná, no trecho de fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
Dentro do ranking mundial de instalações fotovoltaicas em casas, fazendas e comércios, o Brasil teve um avanço considerável entre 2019 e 2020, passando, respectivamente, de 12º para 9º lugar dentro da lista. Ainda de acordo com a ABSOLAR, Pernambuco ocupa a 11ª posição na produção de energia solar no país.
Com os vários aumentos nas contas de luz e taxas extras criadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – uma vez que o país está passando pela pior seca dos últimos 91 anos, exigiu que o sistema de geração de energia tivesse ajuda de usinas termelétricas, cujo custo de operação é bem mais alto.
De acordo com o coordenador do curso de engenharia civil do Centro Universitário dos Guararapes, Sidney Cunha, por conta disso, cada vez mais, as empresas estão recorrendo às placas fotovoltaicas para geração de luz.
“A principal vantagem é reduzir a zero o custo com energia elétrica. O próprio investimento já paga a diferença de valor e promove a autonomia e liberdade de consumo”, pontuou o especialista.
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