Uma novela que já se arrasta há vários meses vivenciou um novo e relevante episódio essa semana. Na ocasião, uma decisão judicial ordenou que o pastor Mauro Simões, líder da 2ª Igreja Congregacional Vale da Benção, se afaste do cargo. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (04).
O pastor deve deixar as funções administrativas na igreja em um prazo de cinco dias, caso seja descumprida a decisão, o mesmo arcará com multas que equivalem a R$ 10 mil.
Confira o trecho mais relevante da decisão:
“ISSO POSTO, com base nas provas produzidas nos autos, acolho o pedido liminar para a) DETERMINAR O AFASTAMENTO CAUTELAR PROVISÓRIO DO SR. MAURO FERREIRA SIMÕES DAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS da Igreja Evangélica Vale da Bênção até ulterior deliberação; b) ATRIBUIR as funções administrativas da Igreja Evangélica Vale da Bênção ao Conselho Administrativo eleito em 16 de janeiro de 2020 pela assembleia de membros; c) DETERMINAR a entrega de cópia das chaves da sede da Igreja Evangélica Vale da Bênção ao Conselho Administrativo responsável provisoriamente pelas funções administrativas, a ser realizada dentro do prazo de cinco dias, a contar da intimação da presente decisão, sob pena de multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em caso de descumprimento.”
O ministério ainda não se pronunciou sobre a decisão.
Entenda o caso:
Há vários meses membros da 2ª Igreja Congregacional Vale da Benção travam uma verdadeira batalha com a atual direção da igreja alegando má conduta, perseguição e desvio de recursos. Diversos protestos já foram realizados na congregação.
Em defesa, o Pr. Mauro Simões e familiares alegam que estão sendo pressionados por um pequeno grupo de fiéis que estariam descontentes com a forma como a igreja é conduzida.
Blog do Bruno Muniz
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