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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Gallo na bronca com a arbitragem


“O ‘santo’ do Flamengo é forte”. Foi com esse comentário banhado em ironia que o treinador do Náutico, Alexandre Gallo, comentou a vitória da equipe carioca, por 1×0, ontem, nos Aflitos. O lance decisivo, reclamado pelos alvirrubros, ocorreu na etapa final da partida. Aos 35 minutos do segundo tempo, o atacante Wellington Bruno, que havia acabado de substituir o armador Cléber Santana, penetrou na área e caiu diante de Jean Rolt. O juiz Guilherme Ceretta de Lima, natural do estado de São Paulo, apontou a marca da cal. Nas arquibancadas, ocupadas pelo maior público timbu nesta Série A – 19.252 espectadores -, a insatisfação transformou-se em queixas sobre a arbitragem e gritos de “Ah, é CBF!”. No gramado, os atletas cercaram o homem do apito. O flamenguista Renato Abreu, que pouco tinha a ver com a confusão, converteu a cobrança.
“Eu transfiro exclusivamente o gol do Flamengo ao árbitro. Não foi pênalti, eu vi na TV“, afirmou Gallo. Quem também ficou na bronca com Ceretta foi o defensor alvirrubro Jean Rolt, diretamente envolvido na jogada. “No meu modo de ver, não foi pênalti. O atacante deu o corte e veio para cima de mim, não tem como sair”, explica. “Nessas horas, a camisa pesa. A gente sabe disso porque já fomos prejudicados algumas vezes neste campeonato. Eu não posso acreditar que seja má-fé, porque se for a competição está uma bagunça“, desabafa o zagueiro.
Tanto Rolt quanto Gallo também fizeram questão de relembrar que, na rodada passada, o Flamengo foi favorecido, em Volta Redonda, contra o Figueirense. Na ocasião, os catarinenses tiveram dois gols mal anulados. Ainda assim, o comandante da equipe de Conselheiro Rosa e Silva preferiu também destacar alguns deslizes do próprio time na derrota. “As melhores chances foram nossas. Não tivemos competência para finalizar. Na chance mais clara do confronto, Araújo deixou Dimba, que é um bom finalizador, na cara do gol, mas ele acabou não sendo feliz”, avalia.

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