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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Dilma mantém nível recorde de aprovação, mesmo com o PIB fraco

O fraco desempenho da economia, com o crescimento de apenas 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre, não afetou a avaliação do governo Dilma Rousseff, que manteve recorde de aprovação, com 62% da população considerando o governo ótimo ou bom. A informação é da última pesquisa CNI-Ibope do ano, divulgada nesta sexta-feira, 14 de dezembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de aprovação é o mesmo da pesquisa anterior, publicada em setembro.

Mantiveram-se estáveis, também, em relação ao levantamento de setembro, a aprovação do modo de governar da presidente da República, com 78% da população - eram 77% em setembro, mas a variação está dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais - e a confiança em Dilma Rousseff, com 73%. Ainda igual a setembro é a expectativa da população sobre o restante do governo, com 62% dos brasileiros acreditando que o resto do mandato da presidente será ótimo ou bom.


A pesquisa CNI-Ibope de Avaliação do Governo foi realizada pelo Ibope Inteligência entre 6 e 9 de dezembro, com 2002 entrevistas em 142 municípios.


O gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, explicou que a desaceleração da atividade econômica não foi sentida ainda pela população, afetando sobretudo as empresas industriais. "Por mais que o PIB tenha andado de lado, foi mantido pelo consumo das famílias, que continua firme, assim como os salários permanecem elevados. A crise não chegou totalmente à população", assinalou Fonseca.


Segundo a pesquisa, 59% da população - contra 57% em setembro, dentro da margem de erro, portanto - considera o governo Dilma igual ao governo Lula. O percentual daqueles que vêem a atual gestão pior do que a anterior está se reduzindo gradativamente, caindo de 28% em julho de 2011 para 21% , agora. A percentagem da população que avalia a administração Dilma melhor subiu de 11% para 19% no mesmo período.


CONTRASTES - O levantamento revelou que, nas nove áreas de atuação do governo avaliadas, o combate à fome e à pobreza registrou recorde de aprovação, com 62% dos entrevistados. Em oposição, a saúde bateu recorde de desaprovação, com 74%. O combate ao desemprego é aprovado por 56% da população.


Para o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, o nível recorde de desaprovação à política de saúde pode se originar do fato de tratar-se de área compartilhada pelo município, estado e União, diluindo-se, portanto, a responsabilidade do governo federal. Renato da Fonseca destacou que as eleições municipais, com o consequente debate da questão da assistência à saúde, concorreram para ampliar a atenção à saúde e, em consequência, para aumentar a desaprovação ao setor.

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