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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Coluna da sexta-feira

     Eduardo descarta discriminação
Numa longa entrevista, ontem, ao Frente a Frente, programa que apresento pela Rede Pernambucana de Rádio, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha (96,7 FM), no Recife, o governador Eduardo Campos (PSB) evitou jogar a culpa em Dilma pela paralisação de obras federais ou andamento em ritmo tartaruga.
Para ele, o Governo enfrenta dificuldades de ordem operacional e financeira, não podendo, assim, imputar a Dilma qualquer responsabilidade ou suspeita de discriminação pelo fato dele ser apontada como pré-candidato a presidente.
Em relação a BR-101, afirmou que o Estado está assumindo parte da obra que tem gerado problemas de engarrafamento e insatisfação nas imediações de Goiana. Sobre a Transposição do São Francisco, disse que o ministro Fernando Bezerra tem feito gestões para retomar os lotes paralisados no Estado.
O governador explicou também que a paralisação das obras de duplicação da BR-104, ligando Caruaru ao polo de confecções de Santa Cruz do Capibaribe, se deu por dificuldades enfrentadas pela empreiteira e que em março retoma o projeto.
Já em relação ao presídio de segurança máxima em Itaquitinga, que vem sendo construído numa parceria com a iniciativa privada, garantiu que as obras voltam em março e que pretende inaugurar entre julho e agosto.
“Não há nisso nenhuma relação de tratamento melhor ou pior por parte de Dilma em relação ao que foi dado pelo ex-presidente Lula”, reforçou. O governador disse, por fim, que a presidente estará em Pernambuco no próximo dia 18 para cumprir uma ampla agenda, que inclui a inauguração da adutora do Pajeú, em Serra Talhada.
Em novo teste, a adutora voltou a apresentar problemas de vazamento, mas, segundo o governador, isso é absolutamente normal em obras dessa natureza, descartando a possibilidade do sistema adutor não funcionar a contento.
ELEIÇÃO– Na mesma entrevista, o governador falou, também, da eleição de renovação da mesa diretora da Câmara e do Senado, hoje, em Brasília. Disse que a bancada do PSB no Senado não vota no candidato do PMDB, Renan Calheiros, porque este não representa a renovação que a Casa exige. Quanto à Câmara, reafirmou a candidatura do socialista Júlio Delgado (MG), mas negou que esteja pedindo voto para ele. “A eleição é interna da Câmara, não posso me envolver”, alegou.
Tudo ou nada! - O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) partiu para uma estratégia desesperada, do tudo ou nada na eleição de hoje para garantir sua eleição para presidente do Senado. Num vídeo de 51 segundos, pediu votos aos demais 80 senadores até pela internet.

Debate municipal - Na segunda quinzena de fevereiro, o governador Eduardo Campos fará um mega encontro, à semelhança do que Dilma promoveu esta semana, em Brasília, com os prefeitos pernambucanos. A ideia é discutir projetos comuns para os municípios e retransmitir um pouco o modelo de gestão adotado no Estado. Serão convidados os 184 gestores municipais.
Sem convênios - A maior queixa dos prefeitos em relação ao encontro com a presidente Dilma, segunda-feira, diz respeito ao fato de que apenas 38% dos municípios serão beneficiados com as medidas anunciadas, num pacote de R$ 66 bilhões, porque os demais estão inadimplentes e, portanto, não podem firmar convênios com a União.
O elefante - O que se diz em Brasília é que o Palácio do Planalto não aguenta mais o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski. A percepção é que ele cobra demais e que aquilo que o Governo oferece nunca está com bom, nem para ele nem para os municípios. Isso sem falar nas vaias que a presidente leva quando tem encontro com prefeitos.

CURTAS
REPERCUSSÃO– O prefeito de Cumaru, Eduardo Tabosa (PSD), gostou da escolha do nome do prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), para presidir a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). “Ele é bem relacionado, sabe dialogar e tem a experiência de ter sido secretário de Eduardo”, diz.
LIVRO DOS RECORDES – O deputado Inocêncio Oliveira está confiante em sua permanência na mesa diretora da Câmara dos Deputados. Até ontem, ele tinha abaixo assinado com 30 apoios de uma bancada do seu partido, o PR, com 35 deputados. Se for eleito, Inocêncio terá mais dois anos na mesa completando uma permanência total de 20 anos.
Perguntar não ofende: Haverá surpresa na eleição hoje no Senado e também na Câmara dos Deputados?
"O hipócrita com a boca destrói o seu próximo, mas os justos se libertam pelo conhecimento". (Provérbios 11:9)

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