O Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS), que está realizando as obras, já concluiu 148 quilômetros dos 180 quilômetros previstos nesta primeira etapa da adutora. Nesta fase, foram gastos R$ 190 milhões, entre verbas federais – a maior parte – e estaduais. O projeto original da obra sofreu alteração, haja vista a necessidade de transportar água já tratada. A ideia inicial previa apenas o abastecimento da água bruto, captada nos mananciais do Rio São Francisco e do Eixo Leste do projeto da Transposição. Por falta de estações de tratamento fora dos centros municipais, o Governo Federal incluiu um aditivo de R$ 8 milhões para já ofertar o líquido aos moradores já tratado.
A primeira fase da Adutora do Pajeú vai beneficiar, diretamente, 170 mil pessoas somente em Pernambuco. Quando chegar a sua conclusão, a benfeitoria – que chegará até a Paraíba – vai tirar 400 mil pessoas do sufoco da seca. Especialistas da obra preveem que o benefício poderá se estender até a 500 mil pessoas. A intervenção passará por 32 municípios, sendo 21 em solo pernambucano e as outras nove em terras paraibanas. Ao entrar em operação, a vazão da adutora vai atingir a capacidade de 120 litros de água por segundo. A segunda etapa da construção da adutora terá início previsto para abril deste ano.
Barragem
No mesmo ato que vai inaugurar a primeira fase da Adutora do Pajeú, a presidente Dilma Rousseff vai assinar a ordem de serviço para construção da Barragem de Ingazeira, situada no município de mesmo nome. A obra vai levar água para consumo, irrigação, turismo e piscicultura às famílias residentes nos municípios de Ingazeira, São José do Egito, Tabira e Tuparetama. A intervenção – que terá 48 mil metros cúbicos de espelho d’água – está orçada em R$ 42 milhões e vai beneficiar, diretamente, 36 mil pessoas. Ela levará 12 meses para conclusão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário