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segunda-feira, 25 de março de 2013

Superlotação no Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, tem solução?



Penitenciária tem capacidade para 381 detentos e hoje abriga cerca 1.476, um déficit de mais de mil vagas. Durante muitos anos, a unidade foi mostrada como referência gestão.
A população carcerária da Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste, preocupa. Devido, as últimas ocorrências na unidade, medidas estão sendo tomadas para diminuir a superlotação.
A juíza Orleide Rocélia disse ainda, que serão identificadas vagas disponíveis para novos presos. O superintendente de segurança das penitenciárias, em Pernambuco, informou que estão previstas algumas providências para resolver a situação.

Sobre a quantidade de servidores, a secretaria de ressocialização disse que em 2012, o número de agentes passou de 800 para 1.570. Essa superpopulação na Penitenciária Juiz Plácido de Souza é apontada como um dos principais motivos para as dificuldades que vem acontecendo na unidade.

A penitenciária tem capacidade para 381 detentos e hoje abriga cerca 1.476, um déficit de mais de mil vagas. Essa superpopulação é apontada com um dos principais motivos para as dificuldades que vem acontecendo na unidade.

Durante muitos anos, a unidade foi mostrada como referência de gestão, que apesar da superlotação, conseguia ser um local tranquilo, onde os presos conviviam em aparente harmonia. Nas últimas semanas, duas confusões chamaram a atenção para as condições da penitenciária. Um detento foi morto por outro e duas brigas aconteceram no mesmo dia.

Segundo a cientista política, Ana Maria, esse problema tem que ser observado por dois lados: o lado da justiça e o lado do detento. A superlotação causada pela demora no julgamento dos processos dos reenducandos e a dificuldade de exercer um controle democrático sobre a população carcerária. Ela explicou que com a implementação do Pacto pela Vida cresceu muito o número de prisões, porém as vagas no sistema penitenciário e o andamento dos processos não seguiram esse mesmo ritmo, causando o que pode se chamar de inchamento.
Segundo ela, o Pacto pela Vida precisaria entrar em uma segunda fase, criando novas vagas no sistema penitenciário, agilizando os julgamentos e os inquéritos.

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