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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Santa vence mais não elimina o jogo de volta.

Tricolor vence na estreia da Copa do Brasil, mas não consegue eliminar jogo da volta

Muita correria, mas tudo desnecessário. Até porque foi quando a bola parou que os gols saíram. Em duas cobranças de falta, uma com capricho e outra com força, o Santa Cruz iniciou com o pé direito a Copa do Brasil 2013. Não deu para eliminar o jogo de volta, mas para quem já teve traumas de tropeços contra outros “pequenos”, começar vencendo é, no mínimo, um passo importante. Luciano Sorriso e Raul marcaram para os pernambucanos. Gustavo diminuiu para o clube cearense.

Apostando novamente no 4-5-1 que deu certo contra o Náutico, Marcelo Martelotte percebeu um dos motivos que o favoreceram contra o Timbu: a falta de um meia de construção no adversário. Se o tricolor foi predominante na meia canja contra os alvirrubros, no duelo ante os cearenses a equipe não obteve tanta hegemonia. Motivo: no lado do Guarani, Djalma era a mente pensante e condutora das jogadas de perigo cearense.

Foram dele as grandes chances do time de Juazeiro. Logo de cara, aos 3 minutos, um chute no ângulo que obrigou Tiago Cardoso a espalmar para escanteio. E na Terra do Padre Cícero, os milagres eram dos goleiros. Aos 10, Natan saiu de frente ao gol e bateu colocado para Grison fazer grande defesa. Voltando para o meia do Juazeiro, as bolas paradas eram seu maior trunfo para levar susto ao gol coral.

Mas nem mesmo um especialista no setor foi páreo para a esperteza de Luciano Sorriso. Aos 13, o volante tricolor cobrou falta rasteira, no cantinho. E se fez o gol! Abertura do placar no Romeirão. E por pouco a alegria não foi multiplicada. Em chute de Renatinho, Tobias salvou em cima da linha o que seria o segundo gol. No meio campo, Raul era o mais consciente na hora de comandar as ações. Quem não acompanhou o ritmo foi Dênis Marques, que pouco se movimentou.

Como para cada graça alcançada é preciso um sacrifício, Renatinho “pagou o pato” e saiu ainda no primeiro tempo com dores na coxa. Jefferson Maranhão foi então acionado por Martelotte.

Segunda etapa começou e…gol do Santa! E novamente a Santa bola parada! Aos 4, Raul cobrou forte, sem chances para Grison. O 2×0 eliminaria o jogo da volta, no Arruda. Jogo truncado na intermediária, a segunda etapa foi de menos correria e mais marcação do Tricolor.

Diferente das Romarias que levam centenas de milhares de pessoas a Juazeiro do Norte, o Guarani não conseguiu atrair uma multidão para a partida. Mas nem por isso faltou ânimo aos donos da casa. Após esbarrar em Tiago Cardoso e na falta de pontaria, o time conseguiu diminuir o marcador com Gustavo. E o gol só poderia surgiu de bola parada. Cobrança na área tricolor, que deu o rebote nos pés do meia cearense, que acertou uma bomba. William Alves desviou e matou Tiago Cardoso.

Lembra de Djalma? Ele continuava sendo o homem das bolas paradas. Faltas, escanteios…o Guarani ficou dependente das jogadas do meia. No Tricolor, Raul e Natan, que depois foi substituído por Paulo César, colocaram o pé no freio. De quase classificado antecipadamente, restou ao Santa segurar a vitória.

E para isso, foi preciso rezar para o padroeiro das “defesas impossíveis”. Tiago Cardoso se esticou todo em chute de fora da área para evitar o empate rubro-negro. E quando o arqueiro não impedia, era o travessão que salvava, como na pancada de Djalma. Em terra de santo, a noite foi do Santa.

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