O governo Dilma e a Câmara vão medir forças. O Planalto vai enviar sua proposta de plebiscito e vai insistir nela. Já os deputados terão de decidir entre viabilizar ou engavetar a consulta popular. No governo, é sabido que a maioria dos líderes é contra, a despeito do apoio público. A avaliação da presidente, é que o importante foi retomar a ofensiva política e o diálogo com a sociedade.
Não é à toa que a resistência maior ao plebiscito é na Câmara. Os deputados serão os mais atingidos pelas mudanças. Eles trabalharam nos últimos 30 meses para serem reeleitos por este sistema.
A adoção do voto majoritário (distrital ou distritão), que elimina o voto de legenda e a redistribuição das sobras, deixaria sem mandato 12,2% da Câmara, 63 dos atuais deputados. Perderiam seus mandatos 12 do PT, sete do DEM, seis do PSDB, cinco do PMDB e quatro do PSB, entre outros. Os petistas teriam muito mais a perder. Os analistas são unânimes: o financiamento público e a lista fechada, pilares de sua proposta, dificilmente seriam aprovadas pelo voto da população. (De Ilimar Franco - O GLOBO)
Não é à toa que a resistência maior ao plebiscito é na Câmara. Os deputados serão os mais atingidos pelas mudanças. Eles trabalharam nos últimos 30 meses para serem reeleitos por este sistema.
A adoção do voto majoritário (distrital ou distritão), que elimina o voto de legenda e a redistribuição das sobras, deixaria sem mandato 12,2% da Câmara, 63 dos atuais deputados. Perderiam seus mandatos 12 do PT, sete do DEM, seis do PSDB, cinco do PMDB e quatro do PSB, entre outros. Os petistas teriam muito mais a perder. Os analistas são unânimes: o financiamento público e a lista fechada, pilares de sua proposta, dificilmente seriam aprovadas pelo voto da população. (De Ilimar Franco - O GLOBO)
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