A construção do maior túnel para transporte de água da América Latina, o ‘Cuncas I’, atingiu a marca de 11,6 quilômetros concluídos, o equivalente a 75,5% da obra. A estrutura fica situada na divisa do Ceará com a Paraíba e faz parte das intervenções do Projeto de Integração do Rio São Francisco, que irá garantir abastecimento de água para mais de 12 milhões de nordestinos.
O ‘Cuncas I’ terá 15,4 quilômetros de extensão e a expectativa é de que seja concluído em 2015. A obra desperta a atenção não só pelos resultados que trará no futuro, mas também pela estrutura de grande porte utilizada no projeto. Na mão de obra são mobilizados 633 profissionais nos canteiros. O aparato operacional possui 209 equipamentos, sendo que ainda conta com uma moderna máquina importada da Finlândia para as escavações – a perfuradora de rocha intitulada ‘Jumbo’.
Com o objetivo de conduzir aproximadamente 83 mil litros de água por segundo, o túnel levará água para a Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, após passar pelo túnel ‘Cuncas II’. Para a condução dos recursos hídricos até os estados beneficiados, a estrutura possui uma interligação com um reservatório.
O projeto adota um sistema de perfuração com fogo controlado, conhecido como Novo Método de Tunelamento Austríaco (NATM), que contribui para acelerar as obras. O planejamento distribui os operários em quatro frentes de serviço simultâneas, nas duas extremidades dos túneis (entrada e saída) e mais duas frentes de serviço no ponto central (janela de serviço). Na medida em que as perfurações avançam, as equipes se deslocam em sentidos opostos até se encontrarem as escavações. Com este método e o funcionamento em 24 horas, tem sido possível escavar 18 metros por dia.
Segundo o engenheiro responsável pelas obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco, Frederico Meira, além de representar um grande desafio, a construção do túnel proporcionará redução de custos no futuro. “Essa obra é um desafio de engenharia tanto na elaboração do projeto quanto na execução pela sua logística.
Do ponto de vista estratégico, tem uma relevância na viabilidade econômica, pois sem este túnel, seria necessário construir outras estações de bombeamento”, esclarece Meira. Ele explicou que as estações de bombeamento representariam custos permanentes com energia elétrica e manutenção. “Era possível que, no futuro, os estados tivessem dificuldades para manter o sistema funcionando”, destaca.
Projeto São Francisco - Mais de 6,6 mil pessoas estão empregadas na maior obra de infraestrutura hídrica do país. Com mais de 1,8 mil equipamentos em operação, o empreendimento conta também com quatro trechos funcionando por 24 horas por dia em São José de Piranhas (PB), Salgueiro (PE), Cabrobó (PE).
Com prazo de conclusão previsto até 2015, o Projeto de Integração do São Francisco faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. O empreendimento vai garantir a segurança hídrica de mais de 390 municípios, localizados nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O ‘Cuncas I’ terá 15,4 quilômetros de extensão e a expectativa é de que seja concluído em 2015. A obra desperta a atenção não só pelos resultados que trará no futuro, mas também pela estrutura de grande porte utilizada no projeto. Na mão de obra são mobilizados 633 profissionais nos canteiros. O aparato operacional possui 209 equipamentos, sendo que ainda conta com uma moderna máquina importada da Finlândia para as escavações – a perfuradora de rocha intitulada ‘Jumbo’.
Com o objetivo de conduzir aproximadamente 83 mil litros de água por segundo, o túnel levará água para a Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, após passar pelo túnel ‘Cuncas II’. Para a condução dos recursos hídricos até os estados beneficiados, a estrutura possui uma interligação com um reservatório.
O projeto adota um sistema de perfuração com fogo controlado, conhecido como Novo Método de Tunelamento Austríaco (NATM), que contribui para acelerar as obras. O planejamento distribui os operários em quatro frentes de serviço simultâneas, nas duas extremidades dos túneis (entrada e saída) e mais duas frentes de serviço no ponto central (janela de serviço). Na medida em que as perfurações avançam, as equipes se deslocam em sentidos opostos até se encontrarem as escavações. Com este método e o funcionamento em 24 horas, tem sido possível escavar 18 metros por dia.
Segundo o engenheiro responsável pelas obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco, Frederico Meira, além de representar um grande desafio, a construção do túnel proporcionará redução de custos no futuro. “Essa obra é um desafio de engenharia tanto na elaboração do projeto quanto na execução pela sua logística.
Do ponto de vista estratégico, tem uma relevância na viabilidade econômica, pois sem este túnel, seria necessário construir outras estações de bombeamento”, esclarece Meira. Ele explicou que as estações de bombeamento representariam custos permanentes com energia elétrica e manutenção. “Era possível que, no futuro, os estados tivessem dificuldades para manter o sistema funcionando”, destaca.
Projeto São Francisco - Mais de 6,6 mil pessoas estão empregadas na maior obra de infraestrutura hídrica do país. Com mais de 1,8 mil equipamentos em operação, o empreendimento conta também com quatro trechos funcionando por 24 horas por dia em São José de Piranhas (PB), Salgueiro (PE), Cabrobó (PE).
Com prazo de conclusão previsto até 2015, o Projeto de Integração do São Francisco faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. O empreendimento vai garantir a segurança hídrica de mais de 390 municípios, localizados nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
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