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domingo, 25 de maio de 2014

Armando e Câmara: briga quente por apoio dos prefeitos

 

Armando e Câmara têm como trunfos para atrair o apoio dos prefeitos o aumento dos recursos do FPM e a manutenção do FEM

Os dois principais pré-candidatos ao governo do estado, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB), têm buscado estreitar os laços com os municípios já de olho na campanha que se aproxima. Ambos sabem que o apoio do maior número de gestores pode fazer a diferença no resultado do pleito de outubro e, por isso, cada um tem buscado utilizar suas armas para garantir essa adesão. Os caminhos encontrados são bem parecidos.

O petebista é o atual relator da PEC 39, proposta que prevê um aumento de dois pontos percentuais no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Já Paulo Câmara pretende dar continuidade ao Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), projeto concebido no governo Eduardo Campos para destinar verba extraordinária às cidades pernambucanas.

Armando já encaminhou relatório à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado com parecer favorável à proposta. A ideia do senador é implementar o incremento aos poucos. “Queremos que seja 0,5% ao ano, para que a União possa absorver. Vamos ter muitas dificuldades em aprovar a proposta, pois ela tem um impacto direto na receita da União”, explicou. O petebista assegurou, no entanto, que o parecer nada tem a ver com o processo eleitoral. “Não, de jeito nenhum. Isso não tá embolado com a eleição. É, sim, uma tentativa de garantir certa recomposição aos cofres municipais, que sofreram com a chegada de outros tributos”, complementou.

Seu adversário, Paulo Câmara, promete dar continuidade ao fundo criado no governo Eduardo que garantiu R$ 228 milhões aos municípios em 2013 e que destinará outros R$ 241 milhões este ano. “A gente entende que o FEM é uma política importante que dá capacidade de investimento aos municípios. Estamos em contato constante com os prefeitos e sabemos das dificuldades enfrentadas. Nossa avaliação é que o fundo deva ser permanente, será uma política de estado e constará no nosso programa de governo”.

Do Diario de Pernambuco

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