O processo de escolha para disputa estadual no grupo de oposição em Santa Cruz, que resultou em duas pré-candidaturas: Toinho do Pará (PHS) e Ernesto Maia (PSL), fez o grupo pagar um preço muito caro. Essa é a avaliação de um dos envolvidos nesse processo, o ex-prefeito Toinho.
Em entrevista a Rádio Polo FM, nesta sexta (20), ele deixou, mais uma vez, sua insatisfação exposta e disparou, “Eu queria que ele (José Augusto Maia) tivesse tido coragem e escolhesse apenas um nome. Se não fosse eu, que fosse Ernesto, mas não, ficou com os dois. Pagamos um preço por isso e vamos pagar muito mais”.
“P” da vida - Essa não foi a primeira vez que o ex-administrador expôs seu desagrado com a decisão do deputado federal, que há alguns meses anunciou apoio às candidaturas de Toinho e de Ernesto a ALEPE.
Vai que é tua - Igualmente a Ernesto Maia, o ex-administrador rejeita a possível postulação a Câmara Federal, caso Zé Augusto (PROS) não consiga viabilizar seu projeto de reeleição. “Primeiro, acredito que Zé seja o candidato, até por que ele continua filiado ao partido. Ele só perdeu o comando. Se por acaso não for, a lógica é que o candidato seja Ernesto, por que é Maia por Maia”, disse ele, abdicando dos planos federais.
Em busca de um emprego - Toinho disse não ter condições financeiras para encarar um projeto maior e disse não está de brincadeira nessa disputa. “Não tenho condições nenhuma para ser candidato a deputado federal, isso requer maiores recursos, estou sem emprego. Meu projeto não é fictício, não é brincadeira. Eu tenho 50 anos não vou enganar meu povo, candidatura com pé no chão, com lógica e condições dignas de vitória”, explicou.
Brigas x prejuízos – Um dos assuntos que mais chamou a atenção na entrevista foi a análise dos prejuízos causados a Santa Cruz pelas desavenças entre Eduardo Campos (PSB) e Zé Augusto. Segundo Toinho as brigas atrapalharam diretamente o desenvolvimento da cidade. Para ele, a extensão da UFPE, bem como o Hospital Regional não saíram do papel por essa razão. “O Hospital Mestre Vitalino era para ser em Santa Cruz, mas as desavenças políticas entre Eduardo e Zé atrapalharam o processo. Saímos prejudicados e pagamos o preço por essa desavença”, falou Toinho.
Bases – Sobre os apoios, Toinho acredita que será votado em 100 cidades, 10 delas com maiores destaques. Santa Cruz e outras 9 cidade na região metropolitana. Diferentemente do vereador Ernesto Maia, Toinho não detalhou nomes, nem tampouco quantidades. “Isso eu não sei (quantidade de votos) não trabalho dessa maneira”, falou, acrescentando outra diferença para o discurso do “colega”. “Eu preciso de 30 mil votos para ser eleito. Os presidentes de partidos falam em 20, 25 mil, mas não. Não existe mágica na política”, falou.
Fonte G1
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