Confusão começou após militante cobrar de Zé Minhoca documentos relacionados a CPI do Calçadão – Fotos: Thonny Hill
Na tarde desta terça-feira (05) um tumulto foi registrado no plenário da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe.
Tudo começou quando o militante político Clodoaldo Barros, que estava sentado em uma das cadeiras do plenário, se dirigiu até o vereador Zé Minhoca (PSDB) para cobrar ao mesmo documentos relacionados a CPI do Calçadão, na qual o mesmo era presidente.
De acordo com informações, Clodoaldo queria acionar a justiça para ser ouvido na CPI que investigava denúncias, mas precisaria da ata da reunião que mostrasse que o mesmo não teria sido ouvido.
A confusão começou quando, no momento da leitura da Bíblia, Clodoaldo se dirigiu a mesa para cobrar a ata ao vereador e, tendo uma reposta negativa, se alterou, jogando no chão os projetos de lei que seriam votados.
Em seguida, Zé Minhoca também se alterou e deu a ele voz de prisão, alegando desacato a autoridade já que, além de vereador, o mesmo é policial rodoviário federal.
Zé Minhoca chegou a ser contido por colegas de bancada
Em outro momento, Clodoaldo e o presidente da Casa, Afrânio Marques, também ficaram com os ânimos alterados.
Os dois chegaram a trocar insultos e Afrânio chegou a ser contido por colegas de bancada.
Afrânio e Clodoaldo também chegaram a trocar insultos
A Guarda Municipal foi acionada e levou Clodoaldo até a delegacia.
Momento em que o secretário Junior, da Guarda Municipal, conversa com Clodoaldo para retirá-lo do plenário
Vereadores da bancada situacionista se dirigiram até lá como testemunhas do caso.
Em conversa com o jornalista Thonny Hill, o vereador Zé Minhoca alegou que Clodoaldo estaria sendo manipulado por alguém, sem especificar quem, a agir de tal forma.
Já o oposicionista Carlinhos da Cohab criticou o situacionista, citando que ele estaria jogando para a Oposição a culpa da atitude tomada pelo militante político.
Entre os situacionistas, a atitude de Clodoaldo foi vista como uma afronta e um desrespeito aos vereadores. Já os Oposicionistas encaram a atitude como uma revolta popular ao polêmico encerramento da CPI.
Blog do Ney Lima
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