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sábado, 28 de outubro de 2017

Homenagens, dor e comoção marcam sepultamento do radialista Agnaldo Silva, em Santa Cruz


Fotos: Thonny Hill

Na noite desta sexta-feira (27) foi realizado o sepultamento do corpo do radialista Agnaldo Silva. Com a idade de 47 anos, o radialista foi uma das vítimas fatais de um acidente de trânsito que aconteceu em uma estrada de terra que dá acesso ao Sítio Olho d’água do Pulcaro, zona rural de Brejo da Madre de Deus.

Ao seguir para sua casa no distrito de São Domingos, em um dado momento, houve a colisão frontal entre as motos, resultando no acidente que também vitimou o pedreiro José Manoel Ferreira (58 anos), que também residia no distrito. Os dois faleceram no local do acidente, antes mesmo que qualquer socorro fosse prestado.

O velório do radialista começou por volta das 13h30, no Velório Municipal de Santa Cruz, onde amigos, familiares, parceiros de imprensa e ouvintes de vários programas que ele apresentou foram para dar seu último adeus e prestar solidariedade a esposa do radialista e seus dois filhos.


O cortejo saiu por volta das 17h, seguindo em carro aberto por várias ruas e avenidas até chegar ao cemitério Pedro e Paulo, no loteamento São Miguel, onde ele foi sepultado.

Todas as etapas da cerimônia de despedida do corpo foram marcadas de muita tristeza e comoção, em especial por parte dos familiares e dos amigos mais próximos, como os colegas da Rádio Santa Cruz FM, onde o mesmo trabalhava atualmente. Coube ao radialista Hamilton França (da Polo FM) as últimas palavras de despedida antes do sepultamento.

“Gostaria de agradecer a vocês familiares, que permitiram que ele viesse para cá, para recomeçar e que também permitissem que ele aqui fosse sepultado. Santa Cruz foi um recomeço para ele, depois de tudo o que ele e sua família passaram naquelas enchentes onde muitos perderam tudo. Aqui ele recomeçou, conquistou sua história e o respeito de todos” – disse. 
















Breve histórico

Vindo da cidade de Jaqueira, depois de ele e sua família perderem quase tudo o que possuíam nas enchentes que atingiram várias cidades na mata sul do estado, Agnaldo veio, aconselhado por amigos, a recomeçar sua história em Santa Cruz do Capibaribe.

Trabalhou em diversas emissoras de rádio como a Rádio Vale do Capibaribe, IGM FM, Santa Cruz FM e também a Polo FM, emissora esta que dividiu, por anos, o microfone com o também radialista Maurício Sobrinho, apresentando o programa policial “Cidade Notícia” e também atuava como repórter do Blog do Ney Lima.

Com a mudança nos quadros da emissora, Agnaldo voltou a trabalhar na Santa Cruz FM e mais uma vez, ao lado de Maurício Sobrinho, era apresentador do programa policial “Hora da Notícia”. Somados o período da Polo FM com a Santa Cruz FM, foram cinco anos de parceria da dupla, que terminou após o trágico acidente.

De acordo com amigos, Agnaldo vivia um momento diferenciado em sua vida pessoal, depois de ter realizado o sonho de ter sua casa própria. E foi ao regressar para esta que o acidente aconteceu.

O radialista eventualmente, era apresentador dos programas “Intimidade” e “MPB Classe A” da Polo FM, assim como atuava também na representação comercial da Avant Comunicação & Mídia.


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