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segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Mais da metade do Auxílio Brasil ampliado atende famílias com apenas uma pessoa




Em 9 de agosto, o governo federal começou a pagar o Auxílio Brasil com o reajuste de R$ 200 no piso e acréscimo de 2 milhões de famílias. Entre essas novas beneficiárias, um dado sobressai: 1,1 milhão dessas famílias são formadas por apenas uma pessoa, o que equivale a 54% do total.

Em menos de um ano de programa, o número de famílias com apenas um integrante mais do que dobrou no cadastro do governo, saltando de 2,2 milhões em outubro de 2021 para 4,9 milhões no mês passado. O programa ainda deve incluir mais 804 mil famílias agora em setembro, às vésperas da eleição. As informações de Carlos Madeiro, colunista do UOL.


O percentual das chamadas famílias unipessoais chama atenção porque destoa do dado histórico do programa, que era o mesmo da média de domicílios no país com apenas uma pessoa segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ou seja, 15%.

Segundo especialistas ouvidos pela coluna, o aumento de famílias unipessoais cadastradas tem a ver com a mudança no desenho do benefício social, que passou a não ter como referência o número de integrantes da família ao instituir um piso que atende a quase todas as composições.

Hoje, uma pessoa que mora sozinha recebe o mesmo valor de uma família com seis pessoas (R$ 600). No Bolsa Família, quanto mais integrantes em uma família, maior era o valor. Essas distorções no critério foram tema de outra coluna em julho.

Além disso, os especialistas afirmam que a nova concepção do programa teve uma visão eleitoral ao buscar beneficiar um número máximo de pessoas adultas, sem dar reajuste às famílias com mais crianças, por exemplo.

Clique aqui para ler a matéria na íntegra.

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