A menos de dois anos para a próxima eleição presidencial, e com o nome cotado para concorrer ao Palácio do Planalto, em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), decidiu aumentar em R$ 400 milhões o volume de investimentos públicos, em 2013. O incremento significa ampliar a meta prevista de R$ 3,1 bilhões, inicialmente, para R$ 3,5 bilhões, num ano de perspectivas nada animadoras na economia nacional e internacional.
O socialista ordenou os secretários a cortarem as “gorduras” em cada pasta, o que deve gerar R$ 350 milhões do planejado. Os demais R$ 50 milhões virão de reserva de contingência. “Esse volume vem de reserva de contingência e corte no custeio. Foram identificados janelas de oportunidades onde a gente pode melhorar”, explicou. Em 2012, citou o governador, o Estado conseguiu economizar cerca de R$ 200 milhões, enxugando os gastos e tornando mais eficiente os investimentos.
“Temos um quadro conhecimento. A conjuntura atual se fez mais forte na realidade brasileira nos últimos dois anos. Uma das tarefas importantes para que possamos ganhar o ano de 2013 é exatamente incrementar os investimentos privados e públicos”, colocou o governador Eduardo Campos. “Os cortes serão em todas as áreas do governo”, acrescentou.
Traduzindo a cifra, significa dizer que o Governo do Estado planeja incrementar em 17,7% o volume de investimentos públicos e privados no Estado em 2012/2013, frente aos 15,2% observados entre 2011/2012. O governador de Pernambuco afirmou que o incremento será distribuído proporcionalmente pelas diversas áreas do governo. “Na pactuação (das metas), tudo que tinha ficado na carteira de pré-aprovado em busca de orçamento nós subimos proporcionalmente”, detalhou Eduardo Campos.
O governador Eduardo Campos assegurou que a decisão de aumentar os investimentos públicos foi tomada antes do encontro com a presidente Dilma Rousseff (PT), ocorrido na segunda-feira (14), em Brasília. Contudo, o líder socialista disse já ter comunicado à petista à decisão de incrementar o volume de recursos em Pernambuco. A atitude denota a antecipação do socialista para que o gesto não tenha qualquer conotação política. “A gente quer dar a nossa contribuição. Se todo mundo fizer o que nós estamos fazendo aqui é bom para o país”, despistou.
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